Icono de un pasado a ser olvidado
La demolición de una iglesia católica en el contexto de la decadencia del Estado Imperial brasileño
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2020.3.33033Palabras clave:
Imperio de Brasil, Modernidad, Religión, Política, Siglo XIXResumen
Este artículo analiza las controversias que surgieron entre los representantes de la Iglesia Católica y los concejales municipales de Santa María, en el interior de Rio Grande do Sul, por la decisión de demoler o no una iglesia parroquial. Por un lado, estaban lo sacerdote local y obispo comprometidos con la preservación del edificio católico; Por otro lado, los concejales que buscan la aprobación del gobierno provincial y de la jerarquía de la Iglesia para demoler el templo, argumentando que su “aspecto miserable” era vergonzoso para la ciudad moderna que se quería construir. Para reflexionar sobre este desacuerdo, que ocurrió entre 1884 y 1888, es necesario, primero, analizar qué llevó a la matriz a alcanzar su aspecto ruinoso. Para ello, utilizaremos la correspondencia intercambiada entre la Cámara del Ayuntamiento de Santa María y el gobierno provincial. En una segunda parte de este artículo, será necesario explicar los significados de esa iglesia y las ideas que estaban detrás del intento de derrocarla. Creemos que la expectativa de la llegada del ferrocarril a la ciudad hizo que los concejales tomaran actitudes controvertidas, generando tensión con los representantes de la Iglesia Católica y el gobierno provincial. Como contexto general, tenemos las relaciones entre religión, política y modernidad en la segunda mitad del siglo XIX, revelando conflictos entre la Iglesia y el Estado al final del Imperio y el comienzo de la República.
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