Los escravos de la hacienda jesuítica de São Cristóvão y sus subastas, Rio de Janeiro, 1761-1762
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2018.3.29187Palabras clave:
Compañía de Jesús, expulsión, hacienda, São Cristóvão, esclavos.Resumen
Este texto tiene como objetivo presentar a la comunidad esclava que vivía en la hacienda de San Cristóbal, ubicada en la capitanía de Río de Janeiro, a lo largo de algunos momentos del siglo XVIII . Se utiliza para ello tres tipos de fuentes: 1. la lista hecha en 1759 en el momento del secuestro de la hacienda, ocasionado por la orden de expulsión de los religiosos de la Compañía de Jesús de Portugal y de sus dominios; 2. una nueva evaluación de estos esclavos hecha en 1761 a partir de las quejas de que los bienes se estaban perdiendo y los esclavos huyendo o causando disturbios; 3. los registros de las remesas de su mano de obra en las subastas que ocurrieron en la plaza de Río de Janeiro entre los años 1761 y 1762. Este análisis pretende demostrar la compleja estructura familiar que los jesuitas lograron establecer entre sus cautivos y el posterior desmonte de esas unidades familiares después de la expulsión de los religiosos y de la venta de sus bienes. Además, se busca demostrar que los rematadores de parte de esos esclavos eran hombres que convivían con esa comunidad de cautivos y, por lo tanto, conocían a quienes estaban rematando.
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