La participación en conflicto en la Asamblea Constituyente: enfrentamientos discursivos e racionalidad de los actores
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2018.2.28524Palabras clave:
Asamblea Constituyente, participación cuidadana, historia conceptual, Brasil.Resumen
La Constitución de 1988 es muchas veces presentada como la expresión de un nuevo proyecto político, procediendo del renacimiento de la acción colectiva al final de los años 1970, que consagra la participación ciudadana. Este artículo analiza como los mecanismos de participación ciudadana fueron pensados, defendidos o refutados durante la Asamblea constituyente, tomando en cuenta la racionalidad de los actores. Basado en el estudio de los debates sobre los derechos políticos e la salud, el artículo muestra que la interpretación segundo la cual el proyecto participativo fue principalmente defendido por “nuevos actores” debe ser matizada. El reconocimiento constitucional de la participación ciudadana es mejor el resultado de un compromiso entre proyectos políticos opuestos, proceso durante el cual los representantes del régimen militar tuvieron un papel paradójico.
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