Migrantes y fantasmas: imágenes y figuras de Benjamin Constant

Autores/as

  • Marcos Felipe de Brum Lopes Museu Casa de Benjamin Constant, IBRAM/MinC Universidade Federal Fluminense Laboratório de História Oral e Imagem-UFF

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2018.1.27713

Palabras clave:

fotografía, imágen, figura, República.

Resumen

Después de la muerte de Benjamín Constant en 1891, su imagen de fundador de la República fue fabricada por una parte de las élites política y, sobre todo, por los positivistas brasileños. Esta imagen heroica se materializa en figuras que emigran de un lugar a otro, en diferentes formatos y tamaños, desde lo privado hasta lo público. Este texto trata de analizar los significados históricos de este proceso a través del mapeo de las trayectorias de las figuras, sus migraciones, resignificaciones y límites. El republicanismo positivista de finales del siglo XIX buscó generar un ciudadano-observador, un individuo de la creencia en imágenes seculares y heroicas. Con este fin, la imagen de Benjamín Constant fue instrumentalizada y proyectada, a través de su muerte, en el espacio público. Así, sus cuadros circulaban en la prensa, aparecieron en monumentos, en las bellas artes y en el museo que, hasta el día de hoy, conserva sus documentos y promueve su biografía. Finalmente, se evalúa la importancia y los límites de la reanudación de la discusión en torno a la movilización de imágenes y figuras nacionales en tiempos de crisis política.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marcos Felipe de Brum Lopes, Museu Casa de Benjamin Constant, IBRAM/MinC Universidade Federal Fluminense Laboratório de História Oral e Imagem-UFF

Bacharel, licenciado, mestre e doutor em História pela Universidade Federal Fluminense.

Historiador e técnico em assuntos culturais do Museu Casa de Benjamin Constant, Instituto Brasileiro de Museus, MinC.

Fulbright Scholar-in-Residence na Spokane Community College, WA, EUA (2015-2016)

Professor Substituto de Teoria da História, Universidade Federal Fluminense (2017)

Citas

BENJAMIN, Walter. Passagens. Tradução e coordenação: Willy Bolle. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado/UFMG, 2006.

CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas. O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos. O que nos olha. São Paulo: Editora 34, 2010.

CIDADE DO RIO. Rio de Janeiro, ano 3, n. 274, p. 1, 30/11/1889. Disponível em: <http://memoria.bn.br/docreader/085669/2507>. Acesso em: 14 jun. 2017.

CIDADE DO RIO. Rio de Janeiro, ano 4, n. 154, p. 1, 9/7/1890. 1890a. Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/085669/2625>. Acesso em: 14 jun. 2017.

CIDADE DO RIO. Rio de Janeiro, ano 4, n. 35, p. 2, 10/11/1890. 1890b. Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/085669/3037>. Acesso em: 14 jun. 2017.

GOVERNO PROVISÓRIO. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, Disposições Transitórias, Artigo 8º, 24 de fevereiro de 1891.

LEAL, Elisabete. Os filósofos em tintas e bronze: arte, positivismo e política na obra de Décio Villares e Eduardo de Sá. 2006. Tese. (Doutorado em História) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.

LEMOS, Renato. Benjamin Constant. Vida e história. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999.

MAGALHÃES, Benjamin Constant Botelho de. Anotações sobre as bases gerais para a reforma da instrução pública no Brasil. 1890. BC/MIPCT REP. 890.00.00/1, documento 801. Museu Casa de Benjamin Constant, Ibram/MinC.

MIRANDA, Manoel. Culto civico. 1921. FBC/AR Homenagens a Maria Joaquina da Costa Botelho de Magalhães. Museu Casa de Benjamin Constant, Ibram/MinC. Mitchell, W. J. T. Image Science. Chicago: University of Chicago Press, 2015. <https://doi.org/10.7208/chicago/9780226231501.001.0001>.

PACTOS DE SANGUE. Documento redigido pelos alunos da Escola Militar aderindo a BC e ao movimento republicano. 1889. BC/procl. REP. 889.11.17/1 P. Sangue, documento 907. Museu Casa de Benjamin Constant, Ibram/MinC.

PINTO, Crisanto Sá de Miranda. Carta a Maria Joaquina Botelho de Magalhães. Rio de Janeiro, 25 de maio de 1910. FBC/MJ/Correspondentes MJ910.05.25. Museu Casa de Benjamin Constant, Ibram/MinC.

PATROCÍNIO, José. Algumas palavras. In: Cidade do Rio, Rio de Janeiro, ano 3, n. 286, p. 1, dez. 1889. Disponível em: <http://memoria.bn.br/DocReader/085669/2555>. Acesso em: 14 jun. 2017.

PRADO, Eduardo. [S., Frederido de]. Fastos da ditadura militar no Brazil. 4. ed. São Paulo/Pernambuco/Paris: Garraux, de Lailhacar & Cie, 1890. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/518725>. Acesso em: 14 jun. 2017.

ROUILLÉ, Andre. A fotografia. Entre documento e arte contemporânea. São Paulo: SENAC, 2009.

TURAZZI, Maria Inez. Quadros de história pátria: fotografia e cultura histórica oitocentista. In: FABRIS, Annateresa; KERN, Maria Lúcia Bastos (Orgs.). Imagem e conhecimento. São Paulo: Edusp, 2006. p. 229-253.

Publicado

2018-04-18

Cómo citar

Lopes, M. F. de B. (2018). Migrantes y fantasmas: imágenes y figuras de Benjamin Constant. Estudos Ibero-Americanos, 44(1), 76–92. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2018.1.27713

Número

Sección

Dosier - Fotografía, cultura visual e historia: perspectivas teóricas y metodológicas