Sociabilidad, Memorias y Valores Compartidos: el Cotidiano de la Academia Brasileña de Letras durante la Dictadura Militar

Autores/as

  • Diogo Cunha Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2017.2.25129

Palabras clave:

Academia Brasileña de Letras, Régimen militar, cotidiano, sociabilidad, patriotismo

Resumen

El objetivo de este artículo es analizar en qué medida la Academia Brasileña de Letras (ABL) ha podido servir como una instancia de legitimación para la dictadura militar brasileña. Concentramos nuestro análisis en sus prácticas cotidianas con el fin de restituir la complejidad y la ambigüedad de sus relaciones con el régimen que se instauró en Brasil en 1964. Así, examinamos las visitas que los académicos recibían y los discursos hechos por los anfitriones y los invitados en estas ocasiones; los pésames dirigidos por los académicos a los familiares de personalidades que habían fallecido; y cuáles eran los valores enaltecidos en la construcción de una memoria de los grandes hombres. El análisis ha mostrado que la ABL participó en la legitimación del régimen instaurado en 1964 a través de una intensa sociabilidad entre los “inmortales” y los representantes del régimen y por la difusión de valores compartidos entre ellos, específicamente los de patriotismo y civismo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Diogo Cunha, Universidade Federal de Pernambuco

Pós-doutorando PNPD-CAPES (Departamento de Ciência Política)

Citas

AMADO, Jorge. Farda, fardão, camisola de dormir. São Paulo: Companhia das Letras, 2009 [1979].

COSTA E SILVA, Valéria Torres. Os segredos da imortalidade. Uma etnografia da Academia Brasileira de Letras. 1999. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social - Universidade Federal do Rio de Janeiro/Museu Nacional, Rio de Janeiro, 1999.

CUNHA, Diogo. Les intellectuels conservateurs entre le culture et le politique: l’Académie Brésilienne des Lettres pendant la dictature militaire (1964-1979). Tese (Doutorado) – Université Paris I (Panthéon-Sorbonne), Paris, 2014a.

______. Intelectuais conservadores, sociabilidade e práticas da imortalidade: a Academia Brasileira de Letras durante a ditadura militar (1964-1979). História Unisinos, v. 18, n. 3, p. 544-557, set.-dez. 2014b.

______. Austregésilo de Athayde e a “torre de marfim”: os engajamentos de um intelectual liberal durante o regime civilmilitar brasileiro (1964-1979) In: QUADRAT, Samantha Viz; ROLLEMBERG, Denise (Org.). História e memória das ditaduras no século XX. Rio de Janeiro: FGV, 2015. Vol. 1. p. 320-347.

______. O campo intelectual no Brasil nas décadas de 1960 e 1970: a “estrutura cultural conservadora”, as universidades e as esquerdas. Revista História UNICAP, Recife, v. 3, n. 5, p. 100-120, jun. 2016.

DIMAS, Antonio. Olavo Bilac e a unidade do Brasil republicano. In: Atas do V Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas, 1998. Disponível em: http://sibila.com.br/mapa-da-lingua/olavobilac/2736. Acesso em: 21 ago. 2016.

GASPARI, Elio. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

QUINTELLA, Maria Madalena Diégues. Cultura e poder ou espelho, espelho meu: existe alguém mais culto do que eu? In: MICELI, Sérgio. Estado e cultura no Brasil. São Paulo: Difel, 1984. p. 113-134.

ROCHE, Daniel. Les Républicains des lettres. Gens de culture et Lumières au XVIIIe siècle. Paris: Fayard, 1988.

RODRIGUES, João Paulo Coelho de Souza. A dança das cadeiras: literatura e política na Academia Brasileira de Letras (1896 -1913). Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998.

Fontes

ÁLVARO ALBERTO. In: Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro. Disponível em: http://www.fgv.br/cpdoc/busca/Busca/BuscaConsultar.aspx. Acesso em: 21 ago. 2016.

HOMENAGEM A D. PEDRO II. Revista da Academia Brasileira de Letras, n. 130, jul.-dez. 1975.

IVO, Ledo. Entrevista realizada no Palácio Austregésilo de Athayde no dia 26 de julho de 2011 (Entrevistador: Diogo Cunha).

JOÃO BATISTA MASCARENHAS DE MORAIS. In: Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro. Disponível em: http://www.fgv.br/cpdoc/busca/Busca/BuscaConsultar.aspx. Acesso em: 21 ago. 2016.

JOSÉ BONIFÁCIO, PATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA. Revista da Academia Brasileira de Letras, n. 106, jul.-dez. 1963.

LIGA DE DEFESA NACIONAL. In: Dicionário Histórico- Biográfico Brasileiro. Disponível em: http://www.fgv.br/cpdoc/busca/Busca/BuscaConsultar.aspx. Acesso em: 21 ago. 2016.

MACHADO DE ASSIS. Discurso de Inauguração da Academia. 20/07/1897. Disponível em: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm? nfoid=8330&sid=240. Acesso em: 02 set. 2013.

______. Discursos acadêmicos (1897-1906). 1897. Disponível em: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=8330&sid=240, Acesso em: 02 set. 2013.

MENSAGEM DE EXORTAÇÃO AO JOVEM QUE SE ALISTARÁ NAS FORÇAS ARMADAS – HONRA E GLÓRIA DO SERVIÇO MILITAR. Revista da Academia Brasileira de Letras, n. 140, jul.-dez. 1980.

PRESENÇA DE GUILHERME FOI SENSAÇÃO NA HOMENAGEM DA ACADEMIA A OLAVO BILAC. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 17 dez. 1965.

RUI – O HOMEM E O MITO. Revista da Academia Brasileira de Letras, n. 109, jan.-jun. 1965.

VISITANTES ILUSTRES. Revista da Academia Brasileira de Letras, n. 111, jan.-jun. 1966.

______. Revista da Academia Brasileira de Letras, n. 124, jul.-dez. 1972.

______. Revista da Academia Brasileira de Letras, n. 125, jan.-jul. 1973.

VOTOS DE PESAR. Revista da Academia Brasileira de Letras, n. 116, jul.-dez. 1968.

______. Revista da Academia Brasileira de Letras, n. 137, jan.-jul. 1979.

Publicado

2017-06-05

Cómo citar

Cunha, D. (2017). Sociabilidad, Memorias y Valores Compartidos: el Cotidiano de la Academia Brasileña de Letras durante la Dictadura Militar. Estudos Ibero-Americanos, 43(2), 317–332. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2017.2.25129

Número

Sección

Dossier: Historia, vida cotidiana y memoria social: la vida en común bajo dictaduras en el siglo XX