Renewed negationism and the historian’s job
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2020.3.38411Keywords:
Negationism, Historiography, Historian’s craf, Conservative policiesAbstract
The purpose of this article is to understand the expansion of the concept of “negationism”, which, in recent years, has not been restricted to contesting the existence of the Holocaust, but has been extended to other areas of knowledge, both inside and outside history. Faced with such a broad perspective, the repercussion of the negationist narrative in the historiographic field is highlighted, raising the hypothesis that the need to counter such discourse led to an epistemological clash within the discipline, even in the late 1990s. it is intended to investigate how the negationist narrative has gained legitimacy in the last ten years through social networks and the rise of conservative policies, highlighting the importance of the active role of historians and their craft in this moment marked by the necessary positioning regarding the dissemination of such proselytizing readings about the past
Downloads
References
ABREU, Alzira Alves de. Um político e dois depoimen-tos. In: XX ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS. Caxambu, Minas Gerais, 22 a 26 de out.1996.
ANSART, P. História e memória dos ressentimentos. In: BRESCIANE, S.; NEXARA, M. (org.).Memória (re) sentimento. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2001.
ARENDT, Hannah. Verdade e política. Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa de Oliveira. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o Ofício de Historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BOBBIO, Noberto. Direita e esquerda: razões e signifi-cados de uma distinção política. São Paulo: Unesp, 1995.
BOLESINA, Iuri; ALVES, Bruno Almir Scariot. A era da pós-verdade: como a informação tem sido relativizada. Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:pC83ftqtpwgJ:https://soac.imed.edu.br/index.php/mic/xiimic/paper/view/1141/338+&-cd=11&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 03 jun. 2020.
BURKE, Peter. A Escola dos Annales(1929-1989): a Revolução Francesa da Historiografia. São Paulo: UNESP, 1997.
CARDOSO, Lucileide Costa. Os discursos de celebração da ‘Revolução de 1964’. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 31, n. 62, p. 117-140, 2011. https://doi.org/10.1590/S0102-01882011000200008
CEPÊDA, Vera Alves. A Nova Direita no Brasil: contexto e matrizes conceituais. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 23, n. 2, p. 75-122, maio/ago. 2018. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/34801/pdf. Acesso em: 15 jul. 2019. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2018v23n2p40
CERTEAU, M. A escrita da História. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
CHARTIER, R. A história hoje: dúvidas e desafios, propostas. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 7, n. 13, p. 97-113, 1994.
CRUZ, Natália dos Reis Negando a História: a editora revisão e o neonazismo. 1997. 240 p. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ.
CYTRYNOWICZ, Roney. As formas de lembrar e o estudo do Holocausto. In: MILLMAN, Luis; VIZENTINI, Paulo Fagundes (org.).Neonazismo, Negacionismo e Extremismo Político. Porto Alegre: UFRGS, 2000.
D’ARAUJO, Maria Celina; SOARES, Gláucio Ary Dillon; CASTRO, Celso (org.). Visões do golpe: a memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994a.
D’ARAUJO, Maria Celina; SOARES, Gláucio Ary Dillon; CASTRO, Celso. (org.). Os anos de chumbo: A memória militar sobre a repressão. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994b.
DELGADO, Lucília de Almeida Neves. História oral e narrativa: tempo, memória e identidades. História Oral, São Paulo, n. 6, p. 9-25, 2003.
DIAS, Reginaldo Benedito. A Comissão Nacional da Verdade, a disputa da memória sobre o período da ditadura e o tempo presente. Patrimônio e memória, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 71-95, 2013.
DOSSE, F. História em Migalhas. 3. ed. Campinas, SP: Editora Unicamp, 1994.
FERREIRA, Marieta de Moraes. História do tempo presente: desafios. Cultura Vozes, Petrópolis, v. 94, n. 3, p.111-124, maio/jun., 2000.
GINZBURG, Carlo. Solo un testigo. Revista do Instituto Nacional de Antropologia e História, México, n. 32, p. 3-20, abr./set., 1994.
HOBSBAWN, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 393-421.
JESUS, Carlos Gustavo Nóbrega. Antissemitismo e nacionalismo; negacionismo e memória: Revisão Editora e as estratégias da intolerância. São Paulo: UNESP, 2006.
LARNIER, Jaron. Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais. Rio de Janeiro: Intrísinca, 2018.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, SP: Editora Unicamp, 1992.
LOWY, Michel. Dez teses sobre a ascensão da extrema direita europeia. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/06/1469890-dez-teses-so-bre-a-ascensao-da-extrema-direita-europeia.shtml. Acesso em: 6 dez. 2017.
MARCHA da extrema-direita reúne 60 mil pessoas na Polônia. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/marcha-da-extrema-direita-reune-60-mil-pes-soas-na-polonia-22060332#ixzz50gD8KWvP. Acesso em: 6 dez. 2017
MILLMAN, Luis. Negacionismo: gênese e desenvolvimento do extermínio conceitual. In: MILLMAN, Luis; VIZENTINI, Paulo Fagundes (org.). Neonazismo, Negacionismo e Extremismo Político. Porto Alegre: [s. n.], 2000.
MORAES, Luis Edmundo de Souza. O negacionismo e o problema da legitimidade da escrita sobre o passado. In: XXVI SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – ANPUH,São Paulo, jul. 2011.
MOTTA, Marcia Maria Menendes. Veto à História: profissão existe com ou sem aval de Bolsonaro. Folha de São Paulo, São Paulo,29 abr. 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/04/veto-a-his-toria.shtml. Acesso em: 10 maio 2020.
NAPOLITANO, Marcos; JUNQUEIRA, Mary Anne. Negacionismos e Revisionismos: o conhecimento histórico sob ameaça. Síntese dos debates e posicionamentos surgidos no evento promovido pelo Departamento de História da FFLCH / USP – Universidade de São Paulo. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5207773/mod_folder/content/0/NAPOLITANO%2C%20Marcos%3B%20JUNQUEIRA%2C%20Mary%20Anne.%20Como%20historiadores%20e%20professores%20devem%20lidar%20com%20negacio-nismos%20e%20revisionismos.pdf?forcedownload=1. Acesso em: 20 maio 2020.
NAQUET, Vidal. Os Assassinos da memória. Campinas. Editora Unicamp,1987.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo, n. 10, p. 7-28, dez. 1993.
RIOUX, Jean Pierre. A memória coletiva. In: RIOUX, J. P.; SIRINELLI, J. F. (org.). Por uma História Cultural. Lisboa: Estampa, 1998.
ROUSSO, Henry. A memória não é mais o que era. In: AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta. (coord.). Usos e abusos de história oral. Rio de Janeiro: FGV, 1998. p. 93-101.
SOUZA, Marina M. Comunicação Negacionismo - 2019. Negacionismos no campo da escravidão e história africana. [S. l.]: [s. n.], 2019.
SALLES, Leonardo Gaspary. Nova Direita ou Velha Direita com Wi-Fi ?: uma interpretação das articulações da “direita” na internet brasileira. Dissertação (Mestrado) -- Universidade Federal de santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2017.
VILMAR, D. K. A negação dos assassinatos em massa do nacional socialismo: desafios para a ciência e para educação política In: MILLMAN, L.; VIZENTINI, P. F. (org.).Neonazismo, Negacionismo e Extremismo Político. Porto Alegre: UFRGS, 2000.
VIZENTINI, Paulo Fagundes. O ressurgimento da extrema direita e do neonazismo: a dimensão histórica e internacional. In: MILLMAN, L., VIZENTINI, P. F. (org.). Neonazismo, Negacionismo e Extremismo Político. Porto Alegre: [s. n.], 2000.
WHITE, Hayden. The politics of the Historical interpretation. In: WHITE, Hayden. The Content of the form. Baltimore e Londres: The Johns Hopkins University Press, 1987.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus, Edgar Avila Gandra
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright
The submission of originals to Estudos Ibero-Americanos implies the transfer by the authors of the right for publication. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication. If the authors wish to include the same data into another publication, they must cite Estudos Ibero-Americanos as the site of original publication.
Creative Commons License
Except where otherwise specified, material published in this journal is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license, which allows unrestricted use, distribution and reproduction in any medium, provided the original publication is correctly cited.