Jorge, Enrique, seus personagens
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7726.2017.4.27322Palavras-chave:
Enrique Vila-Matas, Jorge Luis Borges, Apropriação, Autoria, Escrita criativaResumo
Estre trabalho assume seu risco formal assim como o fizeram os autores que o ensejam, Jorge Luis Borges e Enrique Vila-Matas. Podemos dizer que apresentamos uma hipótese fantástica à moda de Borges de Tlon, Uqbar Orbis Tertius1 e outros contos seus. Quer dizer, propomos relações e proximidades entre Borges e Vila-Matas e o catalão como continuador do argentino, com as ferramentas dos dois: a ficção e o fantástico. O que nos aproxima do outro autor aqui relacionado. Se Vila-Matas já disse que “minha voz é de um ensaísta que utiliza narração como suporte do ensaio”2, nada mais justo que ensaiar sobre ele utilizando a narração. Assim acreditamos refletir sobre entrelaçamentos possíveis entre os autores; a questão da autoria; a questão pós-moderna da apropriação, da citação, do eco. Arriscando na forma, como os dois autores.
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Referências
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