Volto semana que vem

Memorias de la resiliencia femenina en la prisión

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7726.2022.1.43098

Palabras clave:

Literatura, Dictadura, Memoria, Prisión

Resumen

El siglo XX en América Central y América Latina estuvo marcado por el autoritarismo derivado de los gobiernos dictatoriales que llegaron al poder en muchos países de estas regiones. En Brasil, el régimen se implementó en 1964 y dejó una estela de violencia física y simbólica que perdura en la época contemporánea. El quincuagésimo aniversario del golpe de Estado que puso a los militares en el poder, junto con el fin del trabajo de la Comisión Nacional de la Verdad, impulsaron una significativa producción narrativa sobre el tema. Muchos de estos autores que han sido publicados en los últimos años son mujeres que se vieron afectadas directa o indirectamente por eventos pasados. Entre las producciones de estas mujeres, destacamos la novela de Maria Pilla, Volto Semana que vem (2015a), que reúne memorias organizadas de manera desordenada sobre su infancia, juventud, vinculación con la militancia y consecuente exilio y encarcelamiento en Argentina. Aunque la prisión se caracteriza por ser un espacio oscuro que restringe la libertad, Pilla se centra en las relaciones que establece con sus compañeras de cautiverio y sus estrategias de supervivencia. Así, analizamos el tema del registro de memorias que se relacionan con la resiliencia femenina en prisión. En ese camino, apoyándonos principalmente en las investigaciones de Eurídice Figueiredo (2017) sobre el tema, reflexionamos brevemente sobre la producción literaria sobre la dictadura de los últimos años; leemos la novela de Pilla; analizamos el tema de la prisión femenina en la narrativa e pensamos el sentido de la obra en el contexto en que fue producida, entendiéndola, como Figueiredo (2017) como una posibilidad de archivo de nuestro pasado dictatorial.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cristina Napp dos Santos, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

Doutoranda em Letras (Linguagem, texto e imagem) pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em Pelotas, RS, Brasil. Professora de língua inglesa e hora do conto em Saldanha Marinho, RS, Brasil.

Cláudia Lorena Vouto da Fonseca, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, RS, Brasil. Professora da Universidade Federal de Pelotas/Programa de Pós-graduação em Letras (UFPel), em Pelotas, RS, Brasil.

Citas

ALCOBA, Laura. La casa de los conejos. Madri: Edhasa, 2007.

ALMINO, José. [Orelha do livro]. In: PILLA, Maria. Volto semana que vem. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

BARTHES, Roland. Diário de luto. Tradução de Leyla Perrone-Moysés. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

BAUER, Caroline Silveira. La elaboración del trauma de la dictadura civil-militar brasileña. In: Apostilas do curso de posgrado virtual Tiempo, personaje, experiencia: (des) encuentros entre ficción e historia en América Latina. Módulo II, parte 2. Mendoza: Uncuyo, 2017. p. 2.

BENJAMIN, Walter. Passagens. Tradução de Irene Aron. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006.

BENJAMIN, Walter. Rua de Mão Única. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho e José Carlos Martins Barbosa. São Paulo: Brasiliense, 2010.

CALEGARI, Lizandro Carlos. Testemunho, trauma e identidade em Que bom te ver viva, de Lúcia Murat. Amerika, [S. l.], n. 8, jul. 2013. Disponível em: http://journals.openedition.org/amerika/4054. Acesso em: 19 jan. 2022.

CALVEIRO, Pilar. Poder e desaparecimento. Tradução de Fernando Correa Prado. São Paulo: Boitempo, 2013.

COLLING, Ana Maria. As mulheres e a ditadura militar no Brasil. História em Revista, Pelotas, v. 10, dez. 2004. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/HistRev/article/view/11605. Acesso em: 13 jan. 2022.

DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo: uma impressão Freudiana. Tradução de Cláudia de Moraes Rego. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

FIGUEIREDO, Eurídice. A literatura como arquivo da ditadura brasileira. Rio de Janeiro: 7 letras, 2017.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34, 2006.

GORENDER, Jacob. Combate nas trevas. São Paulo: Ática, 2003.

KEHL, Maria Rita. A ironia e a dor. In: KUCINSKI, Bernardo. Você vai voltar pra mim e outros contos. São Paulo: Cosac Naify, 2014. p. 15-18.

KEHL, Maria Rita. Tortura e sintoma social. In: TELES, Edson; SAFATLE, Vladimir (org.). O que resta da ditadura: a exceção brasileira. São Paulo: Boitempo, 2010. p. 123-132.

KUCINSKI, Bernardo. K.- relato de uma busca. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

LEVI, Primo. É isto um homem? Tradução de Luigi Del Re. Rio de Janeiro: Rocco, 1988.

MARX, Karl. Trabalho estranhado e propriedade privada. In: MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. Tradução de Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo, 2004.

PILLA, Maria. Volto semana de quem. São Paulo: Cosac Naify, 2015a.

PILLA, Maria. Maria Regina Pilla relembra momentos da ditadura e de tortura, sem rancor ou truculência. [Entrevista concedida] a Lorena Paim e Adélia Porto. Jornal Sul21, Porto Alegre, 15 nov. 2015b. Disponível em: https://www.sul21.com.br/em-destaque/2015/11/maria-regina-pilla-relembra-momentos-da-ditadura-e-de-tortura-sem-rancor-ou-truculencia. Acesso em: 2 fev. 2021.

PINTO, Céli Regina Jardim. Os partidos, as esquerdas, as mulheres e a democracia: entrevista com Céli Regina Jardim Pinto. [Entrevista concedida] a Douglas Souza Angeli e Paula Vanessa Paz Ribeiro. Aedos, Porto Alegre, v. 10, n. 23, p. 380-389, 2018.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Tradução de Dora Rocha Flaksman. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989.

RAMOS, Graciliano. Memórias do Cárcere. Rio de Janeiro: Record, 2011.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. Narrar o trauma: a questão dos testemunhos de catástrofes históricas. Psicol. Clin., Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, p. 65-82, 2008.

SARLO, Beatriz. Tempo Passado: cultura da memória e guinada subjetiva. Tradução de Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia da Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.

SAFLATE, Vladimir. Só mais um esforço. São Paulo: Três estrelas, 2017.

TELES, Maria Amélia de Almeida. O protagonismo de mulheres na luta contra a ditadura militar. Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos, Bauru, v. 2, n. 2, p. 9-18, 2014.

VARELLA, Dráuzio. Prisioneiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

Publicado

2022-09-30

Cómo citar

Santos, C. N. dos, & Fonseca, C. L. V. da. (2022). Volto semana que vem: Memorias de la resiliencia femenina en la prisión. Letras De Hoje, 57(1), e43098. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2022.1.43098

Número

Sección

Dossier: Literatura del Confinamiento