Fidelidade inexorável: Blanchot, Heidegger e Derrida
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7726.2016.1.12718Palabras clave:
Filosofia, Crítica literária, Humanismo, Maurice Blanchot, Jacques DerridaResumen
Partindo de uma carta pessoal, enviada por Maurice Blanchot a Jacques Derrida, este ensaio procura rastrear os temas da correspondência, da distância e da transmissão de ideias no pensamento crítico contemporâneo. Argumenta, além disso, que a troca de cartas constitui já um ramo da filosofia – como atestam os trabalhos de Martin Heidegger, Peter Sloterdijk e Jacques Derrida analisados no texto. Todo esse cenário se desenvolve, desde as linhas iniciais, sob o signo da reflexão blanchotiana a respeito da leitura do tempo e da tradição. Tal reflexão ecoa, finalmente, em uma teoria da comunidade como espaço de debate e de mobilidade epistemológica.
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Inexorable fidelity: Blanchot, Heidegger e Derrida
Abstract: Starting with a personal letter, sent by Maurice Blanchot to Jacques Derrida, this essay attempts to track the topics of correspondence, distance and transmission of ideas in the contemporary critical thought. It also argues that the exchange of letters is now a branch of Philosophy – as demonstrated by the works of Martin Heidegger, Jacques Derrida and Peter Sloterdijk examined in the text. This whole scenario unfolds, since its opening lines, under the sign of Blanchotian thought about reading of time and tradition. Such reflection echoes finally in a theory of community conceived as a space for debate and epistemological mobility.
Keywords: Philosophy; Literary criticism; Humanism; Maurice Blanchot; Jacques Derrida
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