A contação de histórias para crianças autistas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7726.2020.3.36496

Palavras-chave:

Fábulas, Letramento Emergente, Mediação da leitura

Resumo

O presente artigo visa apresentar o relato de uma prática de mediação de leitura para crianças pré-escolares autistas com nível leve. A metodologia fundamentou-se nos pressupostos teóricos e no uso de um programa de adaptação de leitura com recurso de apoio visual, visto que é uma alternativa para o desenvolvimento do letramento emergente de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os resultados mostraram que as práticas de leitura apresentam papel relevante na socialização de crianças, pois incentiva a interação social, a autonomia e o letramento emergente. As considerações finais reafirmaram os resultados obtidos em pesquisas anteriores, sobre a contribuição da mediação de leitura para o desenvolvimento do letramento emergente de crianças com TEA, principalmente porque a intervenção precoce auxilia no processo de alfabetização.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Viviane Cristina Mattos Battistello, Universidade Feevale (Feevale), Novo Hamburgo, RS, Brasil.

Doutoranda em Diversidade Cultural e Inclusão Social pela Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil. Mestre em Letras pela Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil. Professora e Psicopedagoga.

Ana Teresinha Elicker, Universidade Feevale (Feevale), Novo Hamburgo, RS, Brasil.

Doutoranda em Diversidade Cultural e Inclusão Social pela Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil. Mestre em Letras pela Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil. Professora e Escritora.

Lovani Volmer, Universidade Feevale (Feevale), Novo Hamburgo, RS, Brasil.

Doutora em Letras pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), em Caxias do Sul, RS, Brasil; Professora da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, RS, Brasil

Rosemari Lorenz Martins, Universidade Feevale (Feevale), Novo Hamburgo, RS, Brasil.

Doutora em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS. Professora da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, RS, Brasil.

Referências

APA, American Psychistric Association. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed. 2014.

ARASAAC. Portal Aragonés de la Comunicación Aumentativa y Alternativa. Disponível em: http://www.arasaac.org/. Acesso em: 15 jun. 2019.

BOSA, Cleonice. Atenção compartilhada e identificação precoce do autismo. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v.15, p. 77-88, 2002. https://doi.org/10.1590/S0102-79722002000100010

BRASIL. Lei Federal nº 12.764/2012, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 2012.

BRASIL. Lei Federal nº 13.977/2020, de 8 de janeiro de 2020. Altera a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Lei Berenice Piana), e a Lei nº 9.265, de 12 de fevereiro de 1996, para instituir a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 2020. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/lei-n-13.977. Acesso em: 16 set. 2020.

BRASIL. Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à educação. Brasília: MEC, SEB, 2016. Disponível em: http://www.oei.es/quipu/brasil/pol_educ_infantil.pdf. Acesso em 15 de julho/2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): educação é a Base. Brasília, MEC/ CONSED/UNDIME, 2017. Acesso em: out. 2019.

CAMARGO, S. P. H.; BOSA, C. A.. Competência social, inclusão escolar e autismo: Revisão crítica da literatura. Psicologia e Sociedade, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 65-74, 2012. https://doi.org/10.1590/S0102-71822009000100008

COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.

ENGELEN, B. Überlegungen und Untersuchungen zur Syntax im Kinderbuch. In: FEINE, A.; SOMMERFELD, K. E. (org.). Sprache und Stil in Texten für Junge Leser. Festschrift für Hans-Joachim Siebert zum 65. Geburtstag. Frankfurt am Main: Lang, 1995, p. 43-63.

FERNANDES, A. V. et al. Autismo. Instituto de Computação Universidade Estadual de Campinas. 2009. Disponível em: www.ic.unicamp.br/~wainer/cursos/906/trabalhos/autismo.pdf. Acesso em: 15 abr. 2019.

HOBSON, P. Understanding persons: The role of affect. In: S. BA. RON-COHEN, H.; TAGER-FLUSBERG; D. J. COHEN (org.). Understanding other minds: Perspectives from autism. Oxford: Oxford Medical Publications, 1993. p. 205-227.

JESUALDO. La literatura infantil. Buenos Aires: Editorial Losada S.A., 1938.

MENEGASSI, J.R. (org). Leitura e ensino. Maringá: EDUEM, 2005. p. 15-44.

NATIONAL AUTISTIC SOCIETY. Disponível em: http://www.nas.org.uk/. Acesso em: 10 mar. 2019.

NATIONAL JOINT COMMITTEE FOR LEARNING DISABILITIES. Collective perspectives on issues affecting learning disabilities: position papers and statements. Autin: PRO-ED, 1994.

OLIVEIRA. R.M. Intervenções para melhorar dificuldade específica de compreensão leitora. In: MOUSINHO, R.; MENDONÇA ALVES, L; CAPELLINI, S. (org.). Dislexia: novos temas, novas perspectivas. Rio de Janeiro: Wak, 2015. p. 219-232. v. 3.

PEETERS, T. Autism: From Theoretical Understanding to Educational Intervention. Whurr Publishers, 1998.

PORCIUNCULA, Rosa Angela Lameiro. Investigação precoce do transtorno do espectro autista: sinais que alertam para a intervenção. In: ROTTA, Newra Tellechea; BRIDI FILHO, César Augusto; BRIDI, Fabiane Romano de Souza (org.). Neurologia e Aprendizagem: abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2016.

SCHULER, A.; PRIZANT, B. Echolalia. In: SCHOPLER, E.; MESIBOV, G. Communication problems in autism. New York: Plenum, 1989. p. 163-184.

SEMEGHINI-SIQUEIRA, I. Recursos Educacionais Apropriados para Recuperação Lúdica do Processo de Letramento Emergente. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 92, n. 230, p. 148-165, 2011. https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.92i230.563

SULZBY, E.; TEALE, W. Emergent Literacy. In: BARR, R.; KAMIL, M.; MOSENTHAL, P.B.; PEARSON, P.D. (ed.). Handbook of Reading Research New York: Longman, 1991. p. 727-757.

TERZI, Sylvia Bueno. A Construção da Leitura. Campinas: Pontes. 1995.

WHALON, K.; DELANO, M.; HANLINE, M.F. A Rationale and Strategy for Adapting Dialogic Reading for Children with Autism Spectrum Disorder: Recall, Preventing School Failure. Alternative Education for Children and Youth, v. 57, n. 2, p. 93-101, 2015. https://doi.org/10.1080/1045988X.2012.672347

WING, L. El Autismo en niños y adultos: Una guía para la familia. Buenos Aires: Paidós, 1998.

WOOD, Audrey; WOOD, Don. O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro, e o Grande Urso Esfomeado. Brinque Book, 2007.

Downloads

Publicado

2020-12-11

Como Citar

Battistello, V. C. M., Elicker, A. T. ., Volmer, L., & Martins, R. L. . (2020). A contação de histórias para crianças autistas. Letras De Hoje, 55(3), e36496. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2020.3.36496

Edição

Seção

Seção Livre