Ninguém tem a exclusividade do patrimônio humano e social. O movimento inclusivo

Autores

  • Charles Gardou Universidade de Lyon 2

DOI:

https://doi.org/10.15448/1981-2582.2015.2.20051

Palavras-chave:

Sociedade inclusiva. Patrimônio humano e social. Deficiência. Direitos.

Resumo

Diante da amplitude dos fenômenos de exclusão, o presente artigo utiliza como tema os fundamentos para a vida compartilhada. A partir dos princípios e exigências de uma sociedade inclusiva, pretende estabelecer uma outra visão do patrimônio humano e social, do qual frequentemente permanecem privados os mais frágeis. O argumento explicita o alcance das discriminações permanentemente reproduzidas, revelando as violações de direitos que sofrem, dentre outros desfavorecidos ou marginalizados, aqueles marcados pela deficiência – expressão das fragilidades. Ser inclusivo não é fazer inclusão, para corrigir a posteriori os danos das iniquidades, das categorizações e dos ostracismos. É redefinir e dar novamente sentido à vida social na comunidade, admitindo que cada um de é legatário do que a sociedade tem de mais precioso.

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Publicado

2015-11-10

Como Citar

Gardou, C. (2015). Ninguém tem a exclusividade do patrimônio humano e social. O movimento inclusivo. Educação, 38(2), 239–246. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2015.2.20051

Edição

Seção

Dossiê - Educação Especial e Psicanálise