De jogos, profanações e gambiarras – por uma educação especial subversiva
DOI:
https://doi.org/10.15448/1981-2582.2015.2.20046Palavras-chave:
Educação especial. Psicanálise. Sujeito. Brincar.Resumo
Partindo da concepção de linguagem que embasa o pensamento de Freud e Lacan, o artigo aborda o sujeito da educação especial e a artesania implicada no fazer pedagógico. São articuladores de suas proposições: o a posteriori como temporalidade psíquica; o brincar como paradigma da criação; a torsão que conjuga as separações entre o eu e o outro e entre a realidade e a linguagem; a profanação dos dispositivos educacionais como tarefa política emergente. O trabalho com os operadores citados permite valorar o que aqui se propõe como “gambiarra pedagógica”, a saber, a tentativa de fazer passar, por caminhos não instituídos, o patrimônio cultural acumulado ao longo das gerações.
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