Práticas de ensino e tendências culturais emergentes

Caminhos de reinvenção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1981-2582.2024.1.46364

Palavras-chave:

Ensino, Didática, Design, Reinvenção, Inteligência artificial gerativa

Resumo

Este artigo apresenta um posicionamento para a abordagem das práticas docentes que tem como principal característica a colocação em jogo de tendências culturais no tempo presente, a fim de evitar certos descompassos que trazem, em muitos casos, perda de relevância da educação frente a outras propostas culturais. Primeiro, abrange algumas tendências culturais do século XXI (Castells, 2001; Serres, 2013; Baricco, 2019; Berardi, 2020; Costa, 2021). Em seguida, oferece uma série de fundamentos para abordar a inteligência artificial generativa como uma tendência cultural emergente nas práticas de ensino a partir da abordagem chamada didática ao vivo (Maggio, 2018). Também propõe caminhos de redesenho didático que incluem o trabalho com antecipações, hibridizações, cocriações e avaliações repensadas. O trabalho termina com algumas aberturas que incluem considerações políticas e éticas e um convite à reinvenção das práticas docentes e à construção de saberes didáticos contemporâneos com certo senso de urgência.

Downloads

Biografia do Autor

Mariana Maggio, Universidad de Buenos Aires (UBA), Buenos Aires, Argentina.

Profesora Titular Regular de Educación y tecnologías en el Departamento de Ciencias de la Educación, investigadora del Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Educación e dirige la Maestría en Tecnología Educativa (UBA).

Referências

Baricco, A. (2019). The game. Anagrama.

Berardi, F. (2020). El umbral: crónicas y meditaciones. Tinta Limón.

Bruner, J. (1997). La educación: puerta de la cultura. Visor.

Burbules, N., & Callister, T. (2001). Educación: riesgos y promesas de las nuevas tecnologías. Granica.

Castells, M. (2001). La galaxia internet. Plaza & Janes.

Costa, F. (2021). Tecnoceno: algoritmos, biohackers y nuevas formas de vida. Taurus.

Crawford, K. (2023). Atlas de inteligencia artificial: poder, política y costos planetarios. Fondo de Cultura Económica.

EDUC.AR. Diálogos para reinventar las aulas #2 – Flavia Costa [Internet]. https://www.youtu.be.com/1vLE-JXUgu8

Lévy, P. (1990). Les technologies de l'intelligence: l'avenir de la pensée à l'ère informatique. La Découverte.

Maggio, M. (2012). Enriquecer la enseñanza. Paidós.

Maggio, M. (2018). Reinventar la clase en la universidad. Paidós.

Maggio, M. (2022). Esclerotización o salto hacia adelante. Prácticas de la enseñanza en la universidad emergente de la pandemia. DIDAC, 80, 62-69. https://doi.org/10.48102/didac.2022..80_JUL-DIC.103 DOI: https://doi.org/10.48102/didac.2022..80_JUL-DIC.103

Maggio, M. (2023). Híbrida: enseñar en la universidad que no vimos venir (2ª ed.). Tilde.

Nadella, S. (2023). The future of work with AI. Microsoft.

Pendleton-Jullian, A., & Brown, J. (2018). Design unbound: designing for emergence in a white-water world (infrastructures). The MIT Press. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/10592.001.0001

Serres, M. (2013). Pulgarcita. Fondo de Cultura Económica.

Publicado

2024-10-10

Como Citar

Maggio, M. (2024). Práticas de ensino e tendências culturais emergentes: Caminhos de reinvenção. Educação, 47(1), e46364. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2024.1.46364

Edição

Seção

Dossiê Ensinar e aprender em tempos de globalização: do local ao internacional