Metodologias ativas no curso de direito
Possibilidades de aplicação do Arco de Maguerez
DOI:
https://doi.org/10.15448/1987-2582.2021.2.32188Palavras-chave:
direito, ensinagem, metodologias ativas, Arco de MaguerezResumo
Este artigo tem como objetivo analisar as possíveis contribuições da metodologia da problematização, com a utilização do Arco de Maguerez, nas aulas de Direito. Para tanto, identificam-se as características do ensino jurídico tradicional, fundado em metodologias expositivas, arraigadas em raízes pedagógicas rígidas. Destaca-se o uso das metodologias ativas, especificamente do Arco de Maguerez, como instrumento hábil à problematização, estudo e busca de alternativas no processo de ensinagem jurídica. Utilizou-se o método dedutivo, com a técnica bibliográfica e documental, por meio do estudo da doutrina em artigos científicos, bem como se analisou a legislação correlata ao ensino jurídico, contando, ainda, com uma pesquisa quantitativa, por descritores, no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Concluiu-se que as metodologias ativas se adequam aos objetivos da ciência do Direito, podendo contribuir efetivamente à formação, razão pela qual suas possibilidades de adoção merecem ser trazidas à reflexão e discussão. O arco apresenta características adaptáveis à discussão de problemas jurídicos reais, promovendo a participação do discente, num protagonismo adequado e qualificado aos desafios da educação no ensino do Direito.
Downloads
Referências
Adeodato, J. M. (1995). Qualificação profissional. In Anais da Conferência Nacional da OAB (p. 621-634). São Paulo: JBA Comunicações.
Althaus, M. (2017). Quadro Metodologias Ativas. Recuperado de: http://www.maiza.com.br/adm/docencia/72.pdf
Anastasiou, L. G. C. (1998). Metodologia do Ensino Superior: da prática docente a uma possível teoria pedagógica. Curitiba: IBPEX.
Araújo, S. M.; Oliveira, A. C. (2015). Métodos Ativos de Aprendizagem: uma breve introdução. http://doi.org/10.13140/RG.2.1.5004.6561
Ausubel, D. P.; Novak, J. D.; Hanesian, H. (1980). Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana.
Barreto, A. L.; Filgueiras, C. A. L. (2007). Origens da Universidade Brasileira. Química Nova, 30(7), 1780-1790. https://doi.org/10.1590/S0100-40422007000700050
Bastos, C. C. (2006). Metodologias ativas. Educação & Medicina. Recuperado de: http://educacaoemedicina.blogspot.com.br/2006/02/metodologias-ativas.html
Berbel, N. A. N. (2011). As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, 32(1), 25-40. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p25
Berbel, N. A. N. (2012). A metodologia da problematização com o arco de Maguerez: Uma reflexão teóricoepistemológica. Londrina: Eduel.
Bordenave, J. D.; Pereira, A. M. P. (2004). Estratégias de ensino-aprendizagem (25ª ed.). Rio de Janeiro: Vozes.
Brasil. (2004). RESOLUÇÃO CNE∕CES nº 9, de 29 de setembro de 2004. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces09_04.pdf
Britto, M.; Duarte, R. F. (2016). Considerações sobre o ensino jurídico: entre o discurso e a tradição. Revista de Pesquisa e Educação Jurídica, 2(2), 64-84. http://doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9636/2016.v2i2.1292
Darius, R. P.; Lopes, B. J. S. (2017). O uso da metodologia de problematização para o desenvolvimento de projeto integrador no curso de pedagogia. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 983-1004. Recuperado de: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/9809
Gomes, E. (2002). País tem história universitária tardia. Jornal da Unicamp, 27(191). Recuperado de: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2002/unihoje_ju191pag7a.html
Libâneo, J. C. (1994). Didática (34ª ed.). São Paulo: Cortez.
Mezzaroba, O.; Monteiro, C. S. (2009). Manual de metodologia da pesquisa no Direito. São Paulo: Saraiva.
Ostermann, F.; Cavalcanti, C. J. H. (2011). Teorias de Aprendizagem. Porto Alegre: Evangraf; UFRGS.
Prado, M. L.; Velho, M. B.; Espíndola, D. S.; Sobrinho, S. H.; Backes, M. S. (2012). Arco de Charles Maguerez: refletindo estratégias de metodologia ativa na formação de profissionais de saúde. Escola Anna Nery, 16(1), 172-177. https://doi.org/10.1590/S1414-81452012000100023
Rodrigues, H. W. (2005). Pensando o ensino do Direito no século XXI: diretrizes curriculares, projeto pedagógico e outras questões pertinentes. Florianópolis: Fundação Boiteux.
Sampieri, R. H.; Collado, C. F.; Lucio, P. B. (2006). Metodologia de pesquisa (3ª ed.). São Paulo: McGrawHill.
Silva, E. L.T.; Menezes, E. M. (2005). Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação (4ª ed.). Florianópolis: UFSC.
Silva, E. M. T. (2000). Ensino de direito no Brasil: perspectivas históricas gerais. Psicologia Escolar e Educacional, 4(1), 307-312. http://doi.org/10.1590/S1413-85572000000100008
Soares, A. B.; Becher, P. R. S.; Barin, C. S. (2016). Metodologia da problematização através do arco de Maguerez: questões para educação profissional e tecnológica. Seminário Nacional de Pesquisa em Educação, Universidade Santa Cruz do Sul. Recuperado de: https://www.researchgate.net/publication/310109587_METODOLOGIA_DE_PROBLEMATIZACAO_ATRAVES_DO_ARCO_DE_MAGUEREZ_QUESTOES_PARA_EDUCACAO_PROFISSIONAL_E_TECNOLOGICA
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Educação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Educação implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Educação como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.