Marcadores sociais da diferença na experiência escolar de jovens estudantes negras
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.3.40540Palavras-chave:
Escola, Gênero, Raça, InterseccionalidadeResumo
Analisamos os marcadores de gênero e raça presentes nas experiências de jovens estudantes negras de uma escola da rede pública. Para tanto, utilizamos a abordagem etnográfica a fim de compreender como tais marcadores operam no processo de construção das subjetividades das jovens negras. Com isso, questões sobre identidade, representatividade e resistências surgiram se inter-relacionando no processo de construção das subjetividades, o que evidenciou a emergência dos marcadores de gênero e de raça nas dinâmicas estabelecidas no contexto escolar. A partir dessa leitura, depreendemos que as experiências dos sujeitos que transitam no contexto escolar reforçam a importância da escola no processo de construção das subjetividades.
Downloads
Referências
Bonetti, Alinne de L. 2011. Gênero, poder e feminismos: as arapiracas pernambucanas e os sentidos de gênero da política feminista. Labrys 12 (20): 145-172. https://doi.org/10.21669/tomo.v0i12.461.
Brah, Avtar. 2006. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu 26: 329- 376. https://doi.org/10.1590/S0104-83332006000100014.
Britto da Motta, Alda. 2004. Gênero, idades e gerações. Cadernos CRH 17(42): 349-355. http://dx.doi.org/10.9771/ccrh.v17i42.18727.
Cardoso de Oliveira, Roberto. 1998. O trabalho do antropólogo. São Paulo: Editora UNESP.
Collins, Patricia H. 2016. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento negro feminista. Revista Sociedade e Estado 31 (1): 99-127. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100006.
Collins, Patricia H. 2019. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo.
Gomes, Nilma L. 1996. Educação, raça e gênero: relações imersas na alteridade. Cadernos Pagu 6-7: 67-82. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1862.
Gomes, Nilma L. 2005. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. In Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei federal nº 10.639/03, organizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 39-62. Brasília: MEC.
Gomes, Nilma L. 2012. Movimento negro e educação: ressignificando e politizando a raça. Educação & Sociedade 33 (120): 727-744. https://doi.org/10.1590/S0101-73302012000300005.
Gonzales, Lélia. 1984. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje- Anpocs, 223-244.
Hall, Stuart. 2004. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP& A.
Hall, Stuart. 2012. Quem precisa de identidade? In Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais, organizado por Tomaz T. da Silva, 103-132. Petrópolis, RJ: Vozes.
Jaccoud, Luciana. 2008. Racismo e república: o debate sobre o branqueamento e a discriminação no Brasil. In As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil: 120 anos após a abolição, organizado por Mário Theodoro, 45-64. Brasília: IPEA.
Louro, Guacira L. 2000. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica.
Meneghel, Stela N., Olga Farina e Silvia R. Ramão. 2005. Histórias de resistência de mulheres negras. Estudos Feministas 13 (3): 567-583. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000300006.
Nascimento, Elisa L. 2003. O sortilégio da cor: identidade, raça e gênero no Brasil. São Paulo: Summus Editorial.
Nogueira, Oracy. 2006. Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem – sugestão de um quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil. Tempo Social 19 (1): 287-308 https://doi.org/10.1590/S0103-20702007000100015.
Ribeiro, Djamila. 2017. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento.
Souza, Neusa S. 1983. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Graal.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Civitas - Revista de Ciências Sociais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).