HABERMAS E A COMUNICAÇÃO IDEALIZADA

Autores/as

  • Luis Milman Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Universidade de Caxias do Sul, UCS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.1996.162.35824

Palabras clave:

1984-6746.1996.162.35824

Resumen

A Teoria da Ação Comunicativa resulta de uma investigação acerca dos fundamentos da racionalidade prática, desenvolvida por Habermas nos últimos 30 anos. Neste artigo, serão analisados os aspectos básicos desta teoria, com ênfase nos pontos que a referenciam como modelo explanatório das nossas práticas comunicativas. Pretendo discutir prioritariamente a tese segundo a qual nossas condutas linguísticas são conduzidas por compromissos pragmático-universais. A aceitação desta tese depende da possibilidade de explicitação dos compromissos determinantes das ações comunicativas válidas. Com base neste exame, vou propor a discussão de alguns pontos que me parecem mais frágeis na teoria de Habermas. Finalmente, pretendo contrastar este programa de reconstrução racional da comunicação com modelos teóricos pragmáticos não alinhados a priori com premissas racionalistas. Concluirei, a partir daí, que o argumento central de Habermas se fragiliza quando aplicado ás condições multilaterais e difusas nas quais os usos da linguagem efetivamente ocorrem.

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Publicado

1996-12-31

Cómo citar

Milman, L. (1996). HABERMAS E A COMUNICAÇÃO IDEALIZADA. Veritas (Porto Alegre), 41(162), 263–277. https://doi.org/10.15448/1984-6746.1996.162.35824