DAS BUCH VOM HEIDEN UND DEN DREI WEISEN
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.1998.3.35451Resumen
No início deste ano, contemporânea a uma edição comemorativa dos quarenta anos de
existência do lnstitutus-Rainnmdus-Lullus em Freiburg i. Br., um tanto atrasada, mas nem por isso menos importante, apareceu a tradução alemã do Liber de gentili et tribus sapientibus, (em catalão Llibre del gentil e dels três savis). Duas circunstâncias tornaram importante o aparecimento deste livro para todos os que se interessam por Ramon Llull e pela cultura catalã. Em primeiro lugar, por ser esta não somente a primeira edição completa desta obra em alemão, que substitui a edição selecionada, muito fragmentária, de Xosé e Elisabeth Scheible1 mas, ao mesmo tempo, por ser a primeira tradução completa em língua alemã desta obra.2 Além disso, o fato de este livro aparecer numa tão conhecida editora como a de Philipp Reklam indica que o Buch vom Heiden und den drei Weisen será, pelo menos nos próximos anos, a obra de Llull pela qual os leitores alemães terão o primeiro contato com o fascinante pensamento do maiorquino. Esta obra, que representa uma importante contribuição para o discurso inter-religioso na Idade Média, presta-se verdadeiramente como introdução ao pensamento do Doctor muminatus e apresenta as características essenciais da análise combinatória de sua Ars, de forma altamente explícita e igualmente estética e literária. Constituem seu guia e base narrativa os diálogos de três sábios, representando as três grandes religiões, enquanto caminham por uma selva até a descoberta dum locua amoenus, magistralmente descrito, em meio do qual encontram cinco grandes árvores, em cujas folhas se acham gravadas as combinações binárias dos princípios básicos Julianos. Aqui os três sábios, e com eles o leitor, são conduzidos pela dama Inteligência, e com ajuda das árvores, na funcionalidade da análise combinatória Juliana, antes de exporem racionalmente aos desconfiados pagãos a confortadora verdade salvífica da respectiva fé de cada um. Com isso o tradutor e editor Theodor Pindl, que já se distinguiu com diversos trabalhos, especialmente sobre o Breviculum, satisfaz na sua versão, com poucas exceções,3 as qualidades tanto filosóficas como literárias da obra e produz um texto bastante legível. No entretanto, nao baseou sua tradução na edição crítica do texto catalão feita por Antoni Bonner,4 publicada em 1993 na série Nova edició de les obres de Ramon Llull, mas recorreu à edição latina de 1721, de Ivo Salzinger, reeditada em 1965. O que é de se admirar, pois a edição feita em Mainz por Ivo Sa!zinger, como é sabido, sofreu numerosas modificações no que diz respeito à ordem das frases e à escolha das palavras feitas pelo editor.
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