Poder e limites da razão em Agostinho
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2013.3.17953Palabras clave:
Razão. Conhecimento de si. Ignorância de si. Memória.Resumen
Neste artigo, focalizamos o poder e os limites da razão em Agostinho, perguntando-nos como a razão, interrogando-se sobre si e sobre o que é o ser humano, revela simultaneamente o conhecimento e a ignorância de si. Embora para Agostinho a razão seja o que possuímos de mais elevado, o que nos diferencia dos animais, e o que, juntamente com a memória e a vontade/amor, nos torna semelhantes a Deus,
ela não basta à compreensão da realidade e sequer compreende-se totalmente. Para examinar o alcance e os limites da razão (e, em última análise, a superação de si) no pensamento de Agostinho, partimos do “Quaestio mihi factus sum” (“Tornei-me para mim mesmo uma
interrogação”, Confessiones X, xxxiii, 50) e seguimos algumas etapas de sua metafísica da experiência interior. Argumentamos que, para
Agostinho, o ser humano em seu autoconhecimento é como que incessantemente retirado de si e reapresentado a si mesmo, em uma espécie de esconde-esconde da consciência de si: ele vê e não vê a si mesmo, compreende algo, mas não tudo de si. A potência e as
limitações da razão, quando analisadas sob a ótica do conhecimento de si, podem ser compreendidas à luz da relação consciência/inconsciência de si e do papel da memória.
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Citas
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