É A DIALÉTICA, NO SENTIDO DA TRADIÇÃO, UMA DOGMÁTICA OBJETIVO-METAFISICA?
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.1996.164.35915Abstract
K. O. Apel vê na Dialética uma dupla tarefa. Ela, por um lado, tem que ser um método de estruturar o discurso filosófico; por outro lado, ela tem que dar conta da historicidade com seus fatos contingentes. Se o primeiro aspecto predomina e é levado às últimas consequências, a historicidade desaparece e os fatos perdem sua contingência, como em Hegel e Marx. Se o segundo aspecto predomina e é levado a sério, o método deixa de ser método. A Hermenêutica de Gadamer quer, por isso, substituir o primeiro aspecto, eliminando a Dialética como método. Apel tenta superar esses impasses, introduzindo uma conciliação do Apriori-Corpo com o Apriori-Consciência. O primeiro corresponde à historicidade, o segundo, à necessidade característica do método. Mas Apel para aqui e não faz disso uma Ontologia; o que V. Hoesle e Cirne-Lima, continuando na montagem do mesmo raciocínio, tentam fazer.
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