Transições dos estádios da vida em Kierkegaard e suas perspectivas teológicas
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2019.1.26674Palavras-chave:
Filosofia. Existencialismo. Teologia. Cristianismo. Estádios da vida.Resumo
Aborda os três estádios (estágios) da vida humana tal como propostos por Kierkegaard. Foca na possibilidade de transição entre os estágios e as aplicabilidades teológicas de cada posicionamento descrito. Analisa o caráter existencial e antissistemático do pensamento kierkegaardiano; considera esses aspectos como relevantes em uma defesa do cristianismo ante à filosofia (hegeliana). Argumenta que o estádio religioso é o ápice da existência humana provisionado pelo salto de fé, ainda que conectado com os demais estádios existenciais, independentemente de qual estágio um homem se encontre. A transição e variação entre os estádios são tomadas como um resultado da existência: é algo possível e comum ao homem, não sendo impossibilitadas segundo o atual estágio de vivência. Não incapacitam a simultânea e mútua intersecção entre os estádios, algo factível segundo a perspectiva teológica kierkegaardiana. Conclui que o estágio religioso é o desígnio existencial (e teológico) máximo após o salto de fé.
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