Organismo e função reguladora: determinações do vivo em Georges Canguilhem

Autores

  • Vanessa Nicola Labrea PUCRS
  • Norman Roland Madarasz PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2015.2.21869

Palavras-chave:

Biofilosofia. Canguilhem. Normatividade Vital. Organicismo. Regulação. Tecnopolítica.

Resumo

O artigo compreende o cerne da obra de Georges Canguilhem (1904-1995) como um ponto de cruzamento entre problemáticas fundamentalmente médico biológicas e problemáticas sócio-políticas. A consideração histórica descontinuísta do desenvolvimento de conceitos científicos e a classificação da técnica enquanto prótese do organismo vivo, entre outras particularidades, situam o pensamento canguilhemeano na fronteira entre áreas do conhecimento demarcadas separadamente. O que integra e individualiza o seu trabalho filosófico é a ponderação do vital enquanto categoria de base para intelecção e reconstrução de problemas interdisciplinares. Após indicar o posicionamento de Canguilhem dentro do quadro da filosofia francesa do século XX, o artigo procura demonstrar de que maneira a função de regulação é um dos pilares organizadores do pensamento do “vivo” (le vivant) em sua obra.

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Publicado

2015-11-18

Como Citar

Labrea, V. N., & Madarasz, N. R. (2015). Organismo e função reguladora: determinações do vivo em Georges Canguilhem. Veritas (Porto Alegre), 60(2), 242–263. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2015.2.21869

Edição

Seção

Filosofias da Biologia