Características relacionadas ao perfil de fragilidade no idoso

Autores

  • Camila Bitencourt Remor Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Angelo José Gonçalves Bós Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Maria Cristina Werlang Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

ENVELHECIMENTO, IDOSO FRAGILIZADO, IDOSO, IDOSO DE 80 ANOS OU MAIS, SAÚDE DO IDOSO, PERFIL DE SAÚDE.

Resumo

Objetivos: identificar a presença da fragilidade em idosos participantes de um ambulatório de Geriatria. Métodos: os dados foram coletados por entrevista e consistiram na caracterização da fragilidade, dados sociodemográficos, dados econômicos e hábitos de vida. A amostra de 100 idosos foi agrupada em três níveis: frágeis, pré-frágeis e não-frágeis. A análise foi realizada no Epi Info e os dados foram descritos em frequência, média e desvio padrão da média. Para as comparações foi utilizado o qui-quadrado e considerando como significativo p menor do que 0,05. Resultados: verificou-se algum grau de fragilidade em 84% dos idosos, dos quais 31% eram frágeis e 53% pré-frágeis, restando 16% não-frágeis. A fragilidade foi estatisticamente associada com o tipo de moradia (se a moradia era própria, não própria ou instituição de longa permanência para idosos), perda de peso não intencional, fadiga e fraqueza autorreferidas, inatividade, capacidade funcional diminuída, consumo de bebida alcoólica e internações hospitalares no último ano. Conclusões: a identificação da fragilidade pode contribuir para o estabelecimento de medidas preventivas e a potencialização do cuidado ao idoso.

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Biografia do Autor

Camila Bitencourt Remor, Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Enfermeira. Mestranda em Enfermagem – PPGENF – UFRGS e especialista em Saúde do Idoso pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde (PREMUS/PUCRS).

Angelo José Gonçalves Bós, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Geriatra. Doutor em PhD In Medicine - Tokai University, School of Medicine e pós-doutorado no Baltimore Longitudinal Study of Aging e professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Co-orientador da pesquisa.

Maria Cristina Werlang, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Farmacêutica. Doutora em Gerontologia Biomédica e professora adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Orientadora da pesquisa.

Publicado

2011-09-11

Como Citar

Remor, C. B., Bós, A. J. G., & Werlang, M. C. (2011). Características relacionadas ao perfil de fragilidade no idoso. Scientia Medica, 21(3), 107–112. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/scientiamedica/article/view/8491

Edição

Seção

Artigos Originais

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