Etiologia e tratamento de desvios de septo nasal em recém-nascidos: revisão da literatura

Autores

  • Luthiana Frick Carpes PUCRS
  • Humberto Holmer Fiori PUCRS

Palavras-chave:

Desvio nasal septal, neonatos

Resumo

Objetivos: descrever e discutir as hipóteses etiológicas e a terapêutica do desvio septal neonatal. Fonte de dados: revisão de artigos especializados no assunto e indexados ao PubMed. Síntese dos dados: a obstrução nasal no recémnascido é situação de risco em virtude de este ser respirador nasal exclusivo. O desvio septal nasal neonatal é causa descrita de obstrução nessa população e pode estar relacionado ao trauma intrauterino ou ocorrido durante o parto. Sua incidência não pode ser determinada com os estudos vigentes, pois há muita discrepância nos achados. Apesar de haver resolução espontânea em alguns casos, a intervenção precoce no momento do diagnóstico é defendida por muitos autores, embasada na melhora dos sintomas e na prevenção de complicações. Conclusões: como a respiração oral é inviável ao recém-nascido, nos casos de desvio de septo nasal obstrutivo os sintomas surgirão nas primeiras horas de vida. Nesses casos, o exame criterioso do nariz deve ser realizado rapidamente, se possível com endoscopia nasal. Se presente e sintomática, a deformidade deve ser corrigida o mais precocemente possível. DESCRITORES: SEPTO NASAL/anormalidades; SEPTO NASAL/lesões; OBSTRUÇÃO NASAL; ENDOSCOPIA; RECÉMNASCIDO; LITERATURA DE REVISÃO COMO ASSUNTO.

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Biografia do Autor

Luthiana Frick Carpes, PUCRS

Mestranda em pediatria e Saúde da Criança na PUCRS Médica colaboradora do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da PUCRS

Humberto Holmer Fiori, PUCRS

Médico neonatologista mestre em Medicina (Pediatria) pela PUCRS (2000) e doutor em Medicina e Ciências da Saúde pela PUCRS (2005). Professor da PUCRS e staff do Hospital São Lucas.

Publicado

2008-06-28

Como Citar

Carpes, L. F., & Fiori, H. H. (2008). Etiologia e tratamento de desvios de septo nasal em recém-nascidos: revisão da literatura. Scientia Medica, 18(2), 98–101. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/scientiamedica/article/view/2411

Edição

Seção

Artigos de Revisão

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