Características sociodemográficas e aspectos clínicos de pacientes com doença renal policística do adulto submetidos à hemodiálise

Autores

  • Everton Fernando Alves Universidade estadual de Maringá (UEM)
  • Luiza Tamie Tsuneto Universidade Estadual de Maringá
  • Sueli Donizete Borelli Universidade Estadual de Maringá
  • Renata Campos Cadidé Universidade Estadual de Maringá
  • Rosane Almeida de Freitas Universidade Estadual de Maringá
  • Ângela Andréia França Gravena Universidade Estadual de Maringá
  • Sandra Marisa Pelloso Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Maria Dalva de Barros Carvalho Universidade Estadual de Maringá

Palavras-chave:

RIM POLICÍSTICO AUTOSSÔMICO DOMINANTE/epidemiologia, INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA, DOENÇA RENAL TERMINAL, DIÁLISE RENAL, HEMODIÁLISE.

Resumo

OBJETIVOS: Analisar as características sociodemográficas e clínicas de pacientes portadores da doença renal policística do adulto admitidos nos serviços de hemodiálise no noroeste do estado do Paraná. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo. Foram revisados os prontuários de pacientes com rins policísticos admitidos para hemodiálise entre 1995 e 2012, em quatro centros que atendem pacientes da área de abrangência da 15ª Regional de Saúde do Paraná. RESULTADOS: Observou-se que 10,3% dos pacientes em hemodiálise tinham rins policísticos como principal causa de doença renal crônica estágio 5. A idade média dos pacientes foi de 54,9±9,4 anos (variando entre 27 e 74 anos), com distribuição igual entre os sexos e predominância caucasiana (72,9%). A idade média de ingresso na hemodiálise foi de 50±10,2 anos. A manifestação clínica associada mais comum foi a hipertensão arterial sistêmica (66,7%). Cisto hepático foi a principal manifestação extrarrenal (10,4%). Vinte e cinco por cento dos pacientes evoluíram para transplante renal e 22,9% foram submetidos à nefrectomia. As classes de drogas anti-hipertensivas mais amplamente usadas foram os β-bloqueadores (41,7%) e as drogas que diminuem a atividade do sistema renina-angiotensina (31,3%), enquanto 56,3% dos pacientes fizeram uso de eritropoetina humana recombinante. CONCLUSÕES: Este estudo epidemiológico foi pioneiro na região noroeste do Paraná. Encontrou-se, na população estudada, um perfil sociodemográfico e clínico da doença renal policística do adulto semelhante ao da América do Norte e Europa, provavelmente pela constituição étnica da amostragem ser predominantemente de euro-descendentes.

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Biografia do Autor

Everton Fernando Alves, Universidade estadual de Maringá (UEM)

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá - PR.

Luiza Tamie Tsuneto, Universidade Estadual de Maringá

Professora do Programa de Mestrado em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá – PR. Doutora em Genética pela Universidade Federal do Paraná.

Sueli Donizete Borelli, Universidade Estadual de Maringá

Farmacêutica-Bioquímica. Doutora em Ciências/Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP e Stanford University, Stanford, Estados Unidos da América. Professora Associada do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UEM, Maringá, PR.

Renata Campos Cadidé, Universidade Estadual de Maringá

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá - PR

Rosane Almeida de Freitas, Universidade Estadual de Maringá

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá - PR

Ângela Andréia França Gravena, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá - PR

Sandra Marisa Pelloso, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Professora do Programa de Mestrado em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá – PR. Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo

Maria Dalva de Barros Carvalho, Universidade Estadual de Maringá

Coordenadora do Programa de Mestrado em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá – PR. Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo.

Publicado

2013-10-19

Como Citar

Alves, E. F., Tsuneto, L. T., Borelli, S. D., Cadidé, R. C., de Freitas, R. A., França Gravena, Ângela A., … de Barros Carvalho, M. D. (2013). Características sociodemográficas e aspectos clínicos de pacientes com doença renal policística do adulto submetidos à hemodiálise. Scientia Medica, 23(3), 156–162. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/scientiamedica/article/view/13358

Edição

Seção

Artigos Originais