Versão portuguesa da escala de satisfação dos pacientes com os cuidados do médico de família – SatMF17: validação psicométrica

Autores

  • Ana Rita João Médica Interna de Medicina Geral e Familiar USF Corgo: Rua Dr Manuel Cardona 5000-558 -Vila Real http://orcid.org/0000-0002-7261-1105
  • Maria João F. S. P. Monteiro Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, CITSS, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UTAD, Escola Superior de Saúde, Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real, Portugal http://orcid.org/0000-0003-0610-0670
  • Maria da Conceição A. R. S. Pereira Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano, CIDESD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UTAD, Escola Superior de Saúde, Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real, Portugal http://orcid.org/0000-0002-3162-2086
  • Vitor Manuel C. P. Rodrigues Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano, CIDESD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UTAD, Escola Superior de Saúde. http://orcid.org/0000-0002-2795-685X

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6108.2018.3.31286

Palavras-chave:

satisfação do paciente, clínicos gerais, estudos de validação.

Resumo

OBJETIVOS: Avaliar as propriedades psicométricas da escala de satisfação dos pacientes com os cuidados do médico de família (SatMF17).

MÉTODOS: Estudo metodológico, em que participaram usuários inscritos em Unidades de Saúde Familiar e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados do Agrupamento de Centros de Saúde Marão e Douro Norte. Os critérios de inclusão dos usuários foram: ser paciente inscrito numa das duas unidades referenciadas, ter mais de 18 anos e menos de 65 anos, saber ler e escrever e ter tido, pelo menos no último ano, uma consulta em uma das duas unidades. A escala SatMF17 é constituída por 17 itens, respondidos por meio de uma escala tipo Likert que varia entre 1 (mau) e 5 (excelente), em que o somatório varia entre 17 e 85. A coleta dos dados foi realizada no período compreendido entre janeiro e junho de 2016. O paciente que preenchesse os critérios de inclusão quando da chegada à unidade de saúde era convidado a participar do estudo pelo assistente administrativo. Após apresentação e explicação dos objetivos do estudo e assinatura do termo de consentimento, era oferecido o questionário ao paciente, que ao final do autopreenchimento o inseria em um envelope. Para análise dos dados foram utilizados os recursos estatísticos coeficiente alfa de Cronbach, análise fatorial exploratória, critérios de Kaiser-Meyer-Olkin, teste de esfericidade de Bartlett e coeficiente de correlação de Pearson.

RESULTADOS: A amostra incluída foi de 284 pacientes, sendo 159 (56,0%) participantes do gênero feminino. A média de idade situou-se nos 41,2 anos, variando entre 18 anos e 65 anos. A análise fatorial exploratória em componentes principais e rotação varimax revelou uma solução fatorial de dois fatores com autovalores superiores a 1, os quais explicam em conjunto 72,48% da variância total da satisfação dos pacientes com os cuidados do médico de família.

CONCLUSÕES: A Escala SatMF17 é confiável e válida e pode ser utilizada em populações com características semelhantes, constituindo um instrumento de utilidade prática para avaliar a satisfação dos pacientes com os cuidados do médico de família.

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Publicado

2018-08-09

Como Citar

João, A. R., Monteiro, M. J. F. S. P., Pereira, M. da C. A. R. S., & Rodrigues, V. M. C. P. (2018). Versão portuguesa da escala de satisfação dos pacientes com os cuidados do médico de família – SatMF17: validação psicométrica. Scientia Medica, 28(3), ID31286. https://doi.org/10.15448/1980-6108.2018.3.31286

Edição

Seção

Artigos Originais