Síndrome metabólica em idosos da atenção terciária em Porto Alegre, Rio Grande do Sul: associação com o Índice de Alimentação Saudável
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-6108.2016.3.23422Palavras-chave:
síndrome X metabólica, índice de alimentação saudável, avaliação nutricional, consumo de alimentos, idoso.Resumo
Objetivos: Avaliar a associação entre síndrome metabólica e Índice de Alimentação Saudável em idosos atendidos em um serviço de atenção terciária pelo Sistema Único de Saúde.
Métodos: Estudo transversal, realizado no ambulatório do Serviço de Geriatria do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, RS, entre novembro de 2009 e novembro de 2010. Foram convidados a participar do estudo todos os idosos atendidos no período, sendo excluídos aqueles com declínio cognitivo, transtornos psiquiátricos severos, grande restrição de mobilidade ou deficiência auditiva severa que comprometessem a avaliação nutricional. O diagnóstico de síndrome metabólica foi estabelecido pelo Third Report of the National Cholesterol Education Program Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults revisado e o padrão alimentar foi avaliado por meio do Índice de Alimentação Saudável adaptado para a população brasileira.
Resultados: A amostra incluiu 186 idosos, a maioria mulheres (81,7%). A frequência de síndrome metabólica foi de 58,6%. Não houve diferença entre os escores do Índice de Alimentação Saudável de idosos com e sem síndrome metabólica. Na maioria dos idosos a dieta necessitava de adequações. Idosos com síndrome metabólica tinham escore inferior somente para legumes e verduras (p=0,026). Na amostra total, o escore de cereais, pães, tubérculos e raízes foi diretamente associado com obesidade central (p=0,005); o de legumes e verduras inversamente com triglicerídeos (p=0,002) e diretamente com colesterol ligado a lipoproteínas de alta densidade (HDL-c) (p=0,004); o de frutas, diretamente com obesidade central (p=0,048), glicemia (p=0,024), triglicerídeos (p=0,001) e inversamente com HDL-c (p=0,015); o de leguminosas com glicemia (p=0,019); o de gordura total indiretamente com obesidade central (p=0,004) e glicemia (p=0,041); e variedade da dieta inversamente com glicemia (p=0,002) e pressão arterial diastólica (p=0,031).
Conclusões: A dieta dessa amostra de idosos da atenção terciária necessitava de adequação. Não se observou associação entre o escore total do Índice de Alimentação Saudável e síndrome metabólica. Contudo, entre dez componentes do índice, seis mostraram-se associados com os critérios diagnósticos da síndrome metabólica. Assim, destaca-se a necessidade de intensificar o cuidado em relação à adequação nutricional em todos os níveis da atenção à saúde, uma vez que a nutrição é um fator importante na modulação da síndrome metabólica e de seus componentes.
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