DO CONTO AO FILME, O DEVIR-BRUXA

UMA LEITURA FEMINISTA-ANIMISTA DE THE JUNIPER TREE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.43985

Palavras-chave:

caça às bruxas, cinema, feminismo, conto infantil

Resumo

Nesse artigo buscamos atualizar a noção histórica de bruxa, a partir de uma análise comparada entre o filme The Juniper Tree, de Nietzchka Keene (1990), e o conto que o inspira, O Junípero, dos Irmãos Grimm. O propósito é mostrar como o filme, ao apontar para o fora-de-campo do fenômeno da caça às bruxas, através não só da narrativa e mise-en-scène, mas da melancolia que institui a ambiência cinematográfica, desloca a misoginia do conto dando lugar à condição pragmática e animista da bruxaria. Resta ainda nas ambiguidades das personagens, uma perspectiva feminista que denominamos devir-bruxa.

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Biografia do Autor

Roberta Veiga, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte/MG, Brasil

Doutora em Comunicação pela UFMG e professora adjunta do PPGCOM/UFMG; coordenadora do grupo de pesquisa Poéticas Femininas, Políticas Feministas (UFMG/CNPQ); membra comitê científico da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE); autora nos livros Feminino e Plural e Mulheres de Cinema e de outras publicações dessa área.

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Publicado

2024-02-08

Como Citar

Veiga, R. (2024). DO CONTO AO FILME, O DEVIR-BRUXA: UMA LEITURA FEMINISTA-ANIMISTA DE THE JUNIPER TREE. Revista FAMECOS, 31(1), e43985. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.43985