Estereoscopia e o uso do conceito ilusão nas teorias do cinema
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.1.30644Palavras-chave:
Filme 3D. Estereoscopia. Ilusão.Resumo
o artigo trata da imagem estereoscópica cinematográfica e fotográfica. Esse tipo de imagem se caracteriza por sua configuração no espaço fora da tela. Nessas imagens, a visão em profundidade tem sido explicada como efeito de uma ilusão. Apresenta-se aqui uma investigação a respeito das origens ilusionistas dessa explicação nas teorias do cinema; e para isso se descreve e desenvolve a argumentação utilizada por Nöel Carroll em Mystifying Movies (1988).
Downloads
Referências
ANDERSON, J. D. The Reality of Illusion: an ecological approach to cognitive film theory. Carbondale: Southern Illinois University Press, 1998.
ANDREW, J. Dudley. As principais Teorias do Cinema, uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar, 1989.
BAUDRY, Jean Louis. Cinema: efeitos ideológicos produzidos pelo aparelho de base. In: Xavier, Ismail (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal: Embrafilme, 1983. p. 381-399.
BAZIN, A. A ontologia da imagem fotográfica. In: Bazin, A. O Cinema: ensaios. São Paulo: Brasiliense, 1991.
BORDWELL, David. Estudos de cinema hoje e as vicissitudes da grande teoria. In: RAMOS, Fernão (org.). Teoria Contemporânea do Cinema, pós-estruturalismo e filosofia analítica. São Paulo: Senac, 2005. p. 25-70.
BORDWELL, D. & CARROLL, N. Post-Theory: Reconstructing Film Studies. Madison: University of Wisconsin Press, 1996.
CARROLL, Nöel. Mystifying Movies: fads & fallacies in contemporary film theory. Nova Iorque: Columbia University Press, 1988.
https://doi.org/10.7312/carr92070
COSTA, Flavia Cesarino. O primeiro Cinema, espetáculo, narração, domesticação. Rio de Janeiro: Azougue, 2005. GREGORY, R. L. Eye and Brain, the psychology of seeing. 5. ed. Princeton: Princeton Un. Press, 1997.
GIBSON, James J. The Ecological Approach to Visual Perception. New York: Psychology Press: Taylor & Francis Group, 1986.
ILUSÃO. In: Dicionário de Sinônimos e Antônimos. Porto: Porto Editora: Intangible Press, 2017, edição Kindle, posição 39036.
ISBN 978-1-62053-159-4.
MARNER, Terence St. John. A direção cinematográfica. Lisboa: Martins Fontes, [1980?].
METZ, Christian. A respeito da impressão de realidade no cinema. In: METZ, C. Significação no Cinema. São Paulo: Perspectiva, 2004.
PALMER, S. Vision Science: From Photons to Phenomenology. Cambridge: Massachusetts, MIT Press, 1999.
PERDIDO em Marte. Direção: Ridley Scott. Los Angeles: Twentieth Century Fox, 2015. Digital (2h 24min), som., color.
RAMOS, Fernão (org.). Teoria Contemporânea do Cinema, pós-estruturalismo e filosofia analítica. São Paulo: Ed.SENAC, 2005. v. 1.
SANTOS, M. F. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 2. ed. São Paulo: Matese, 1964.
SMITH, Murray. The Logic and Legacy of Brechtianism. In: BORDWELL, D.; CARROLL, N. (ed.). Post-theory, reconstructing film studies. Madison: The University of Wisconsin Press, 1996.
SOUZA, H. A. G. Documentário, Realidade e Semiose, os sistemas audiovisuais como fontes de conhecimento. Saarbrücken-Alemanha, Novas Edições Acadêmicas, 2017.
XAVIER, Ismail (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal: Embrafilme, 1983.
ZUBIRI, Xavier. Inteligência e Logos. São Paulo: É Editora, 2011.
ZUBIRI, Xavier. Inteligência e Razão. São Paulo: É Editora, 2011.
ZUBIRI, Xavier. Inteligência e Realidade. São Paulo: É Editora, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Revista FAMECOS
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Revista Famecos implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Revista Famecos como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.