As crises silenciadas pela modernidade e pelas tecnologias da cultura da virtualidade real
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2012.1.11351Palavras-chave:
Modernidade, cultura virtual, realResumo
Esse artigo visa refletir as crises presentes em nossa cultura contemporânea impregnada pela modernidade e pelos meios de comu-nicação e digitalização que daquela emanam. A primeira crise que refletimos foi a da quebra da promessa da modernidade que se embasava em progresso, democracia e emancipação do homem. A outra crise a qual nos referimos se dá devido à interferência que as tecnologias promovem no âmbito da percepção humana gerando uma espécie de “cegamento” que objetiva, reifica e unifica as representações dos fenômenos cotidianos interpelando e desestabilizando os referenciais éticos e estéticos que dão sentido às experiências e que constroem a subjetividade humana, as relações sociais e a vida política, nos fazendo repensar o que vem a ser considerado o real.Downloads
Referências
BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulação. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 1991.
______. Tela Total – Mito-Ironias da Era do Virtual e da Imagem. Porto Alegre, 1999.
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. Modernidade, pluralismo e crise de sentido: A orientação do homem moderno. Petrópolis: Vozes, 2004.
BRASIL, André. O Virtual Desbotado das Webcams. Disponível em: http://bocc.ubi.pt/pag/brasil-andre-virtualdesbotado-das-webcams.html#foot818#foot818 Acesso em: 07 dez. 2008.
CASALEGNO, Frederico. Sherry Turkle: fronteiras do real e do virtual. Revista FAMECOS, Porto Alegre, n. 11, dez. 1999.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede – a era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
_____. A galáxia da Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1996.
MARÇAL, Maria Christianni C.; MELLO, Sérgio C.B.; CORRÊA, Maria Iraê S. Refletindo a tecnocultura e o culto ao corpo “Próprio”... Sobre a hibridização da técnica com o vivente. In: III ENECULT, 2007, Salvador. Anais... Salvador: UFBA, 2007.
MARÇAL, Maria Christianni C; MELLO, Sérgio C.B.; GUERRA, José Roberto Ferreira. Cultura e virtualidade real: um estudo sobre o consumo na Lan House. In: II ENECULT, 2006, Salvador. Anais... Salvador: UFBA, 2006.
MARTIN-BARBERO, Jesus. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2003.
NÁSIO, Juan-Daid. Cinco lições sobre a teoria de Jacques Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
PLASTINO, Carlos A. O primado da afetividade: a crítica freudiana ao paradigma moderno. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2001.
RALEIRAS, Mônica. Recensão da obra “A vida no écrã. A identidade na era da internet”, de Sherry Turkle. Sísifo – Revista de Ciências da Educação, n. 3, maio/ago. 2007. Disponível em: http://sisifo.fpce.ul.pt Acesso em: dez. 2008.
SLATER, Don. Cultura do consumo e modernidade. São Paulo: Nobel, 2002.
TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.
VIRILIO, Paul.O espaço crítico. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
______. A máquina de visão. Tradução: Paulo Roberto Pires. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994.
______. A arte do motor. Tradução: Paulo Roberto Pires. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
______. The Virilio reader. James Der Derian/Blackwell Publishers, 1998.
ZIZEK, Slavoj. The plague of fantasies. London: Verso. 1997.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.