Associação entre qualidade de vida e atividades desenvolvidas por idosos no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.15448/2357-9641.2017.2.27673Palabras clave:
qualidade de vida, atividades humanas, envelhecimento, comorbidade.Resumen
Objetivo: verificar a associação entre a qualidade de vida relacionada à saúde de idosos e a realização de diferentes atividades, ajustando os resultados para variáveis sociodemográficas e indicadores de saúde.
Método: análise secundária do banco de dados do estudo denominado “Perfil dos Idosos do RS”, uma pesquisa descritiva, transversal, de base domiciliar, com 7315 idosos comunitários, do Rio Grande do Sul. A qualidade de vida dos idosos nos domínios físico e mental foi avaliada pelo questionário SF-12, e as variáveis associadas, incluindo as atividades realizadas e indicadores de saúde, foram coletadas por autorrelato. Os testes t de Student, ANOVA ou regressão linear simples, dependendo do tipo de variável, foram utilizados para a análise estatística simples, seguida por análise múltipla ajustada.
Resultados: Participaram do estudo 6052 idosos, 51,4% do sexo feminino, principalmente na faixa etária entre 60-69 anos. A maioria das variáveis estudadas apresentou relação significativa com a qualidade de vida, em ambos os domínios, na análise simples. Porém, quando inseridas no modelo ajustado, apenas as variáveis, anos de estudo, número de morbidades e realização de atividades domésticas e autônomas se mantiveram estatisticamente significativas nos domínios físico e mental de qualidade de vida.
Conclusão: O desenvolvimento de atividades é importante para a qualidade de vida dos idosos e, desta forma, a sociedade deve dispor de mais atividades estimulantes e inclusivas para esse grupo populacional, sendo importante levar em consideração a acessibilidade e diversidade, incluindo idosos com diferentes faixas etárias, nível educacional, hábitos e valores.
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