A concepção filosófica da história em ato e suas categorias fundamentais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2020.1.35910

Palavras-chave:

Hegel. História. Liberdade. Ato. Determinismo.

Resumo

Neste artigo propomos fazer uma breve reconstrução da concepção filosófica da história em Hegel a fim de podermos apresentar os aspectos determinantes através dos quais, para o filósofo, a história se exibiria ao pensamento, bem como expor seu entendimento da história em ato. Para além das categorias “passado”, “presente” e “futuro”, Hegel, à maneira dos Iluministas e de sua aproximação entre história e progresso ou perfectibilidade, oferece um entendimento da história como “progresso na consciência da liberdade”. Analisaremos em que consiste essa definição e, ao fazê-lo, buscaremos reunir argumentos contra uma interpretação determinista da concepção hegeliana da história. Em um segundo momento, mostraremos que, se Hegel apoia uma filosofia da história e social na qual a liberdade exerce um papel fundamental, ele está, porém, interessado em combater uma noção demasiado negativa ou subjetivista da liberdade, a partir da qual o outro é visto como limitador ou mesmo oposto à mesma.

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Biografia do Autor

Inácio Helfer, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo, RS

Doutor em Filosofia pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne, professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), pesquisador Produtividade Pesquisa do CNPq.

Polyana Tidre, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo, RS

Doutora em Filosofia pela Humboldt-Universität zu Berlin, pós doutoranda CAPES-PNPD em Filosofia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), autora do livro “Individuum und Sittlichkeit: Die Beziehung zwischen Allgemeinheit und Besonderheit in Hegels Grundlinien der Philosophie des Rechts”, publicado em 2018 pela Wissenschaftlicher Verlag Berlin.

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Publicado

2020-05-15

Como Citar

Helfer, I., & Tidre, P. (2020). A concepção filosófica da história em ato e suas categorias fundamentais. Veritas (Porto Alegre), 65(1), e35910. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2020.1.35910