Uma exceção

Autores/as

  • Tristan Garcia Université de Picardie, École Normale Supérieure de Paris, École cantonale d’art de Lausanne, na Suíça.

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2014.2.19559

Palabras clave:

Escola austríaca. Filosofia continental. Sistema como prisão. Filosofia francesa do século XIX. Exceção.

Resumen

A filosofia francesa até Brunschvicg e Bergson está saturada de obras - do ensaio sobre a contingência de Boutroux até a questão das causas e da possibilidade de ação em Maurice Blondel - igualmente atormentadas pela questão da perfuração (trouée) da vontade livre no cerne dos sistemas científicos e filosóficos ingleses e alemães. A própria França surge como a esperança de encarnar algum nicho de exceção na universalidade anglo-saxónica e germânica, entre as novas ciências da Natureza ou da cultura, de qual ela não é mais o principal fornecedor. As obras espiritualistas francesas são frequentemente feitas de inversões de Kant ou Hegel, que encontram nas margens desses sistemas seu próprio centro. Portanto, eles se apegam à liberdade, à vontade da pessoa como a uma exceção de seus pensamentos, em torno do qual as filosofias francesas tentam reconstruir outra universalidade, nem a do conhecimento e da ciência, mas muitas vezes da ação.

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Citas

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Publicado

2015-03-24

Cómo citar

Garcia, T. (2015). Uma exceção. Veritas (Porto Alegre), 59(2), 272–284. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2014.2.19559

Número

Sección

Sistema e Ontologia na Filosofia Francesa Contemporânea (II)