Fé, Razão e Salto no Escuro – Uma Comparação entre Plantinga e Swinburne

Autores

  • Agnaldo Cuoco Portugal Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2011.2.9935

Palavras-chave:

Plantinga. Swinburne. Fé. Racionalidade. Crença. Teísmo

Resumo

O artigo pretende avaliar criticamente o conceito de fé e o modo como a fé cristã é racionalmente justificada por Alvin Plantinga em sua principal obra Warranted Christian Belief (2000). Para tanto, o texto parte de uma comparação com a proposta de Richard Swinburne. Após discutir brevemente a epistemologia geral de Plantinga, o texto expõe a sua aplicação à crença em Deus e à fé cristã. A tese de Plantinga de que a fé não constitui um “salto no escuro” e que o seu componente não-teórico é semelhante ao amor erótico é comparada com a visão de Swinburne, segundo a qual a fé firme pode comportar elementos de incerteza na crença e supõe uma decisão voluntária, sendo, por isso mesmo, meritória. A comparação sugerirá que as diferenças indicam uma possibilidade de complementaridade entre as duas concepções.

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Biografia do Autor

Agnaldo Cuoco Portugal, Universidade de Brasília

Professor do Departamento de Filosofia da UnB Doutor em Filosofia da Religião pelo King's College da Universidade de Londres

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Publicado

2011-08-30

Como Citar

Portugal, A. C. (2011). Fé, Razão e Salto no Escuro – Uma Comparação entre Plantinga e Swinburne. Veritas (Porto Alegre), 56(2). https://doi.org/10.15448/1984-6746.2011.2.9935