Notas sobre a amizade, a vida retirada, e a plenitude, a partir da filosofia de Rousseau

Autores

  • Arlei de Espindola Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2017.1.22492

Palavras-chave:

Homem, Liberdade, Vida Retirada, Amizade, Plenitude

Resumo

Pretendo realizar uma aproximação, com esse artigo, das “Cartas a Malesherbes” e do “Meu retrato”, dois pequenos textos de Rousseau que se incluem no rol de seus trabalhos epistolares, confessionais e autobiográficos. Viso recortar algumas das considerações do filósofo acerca da amizade, do conhecimento de si mesmo, e da plenitude da existência humana, encontrada na vida solitária e no exílio. Entendo que os escritos de Rousseau, em geral, costumam lançar luzes uns sobre os outros e que seu pensamento mantém uma exemplar unidade. Assim, ganha importância a leitura destes dois breves trabalhos, que é reforçada com o fato de eles, malgrado se duvide, possuírem grande valor em termos filosóficos, fazendo a defesa da liberdade, da transparência, da sinceridade, da autenticidade, e do encontro entre os homens, insurgindo-se, por fim, contra a corrupção moral e política na vida social.

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Biografia do Autor

Arlei de Espindola, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina/PR Departamento de Filosofia Área de Atuação: Ética e Filosofia Política

Referências

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Publicado

2017-05-22

Como Citar

Espindola, A. de. (2017). Notas sobre a amizade, a vida retirada, e a plenitude, a partir da filosofia de Rousseau. Veritas (Porto Alegre), 62(1), 257–273. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2017.1.22492

Edição

Seção

Teorias da justiça