Avaliação da força de preensão palmar e dos volumes pulmonares de pacientes hospitalizados por condições não cirúrgicas
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-6108.2014.1.15402Palavras-chave:
HOSPITALIZAÇÃO, FORÇA MUSCULAR, FORÇA DA MÃO, ESPIROMETRIA.Resumo
OBJETIVOS: Avaliar a força de preensão palmar e os volumes pulmonares de indivíduos hospitalizados. MÉTODOS: Este estudo transversal avaliou indivíduos com idades entre 30 a 80 anos, de ambos os gêneros e hospitalizados sob condição não cirúrgica por pelo menos 48 horas (Grupo Hospitalizado) e indivíduos hígidos, acessados em um clube esportivo (Grupo Controle), em Santa Cruz do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Foi realizada espirometria para obtenção da capacidade vital forçada, volume expirado forçado no primeiro segundo, relação volume expiratório forçado no primeiro segundo/capacidade vital forçada, pico de fluxo expirado e do fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da capacidade vital forçada. Para avaliação da força de preensão palmar foi utilizada Dinamometria Manual. RESULTADOS: Foram avaliados 32 indivíduos, sendo 16 em cada grupo. Houve homogeneidade quanto à idade (p=0,183), altura (p=0,685), peso (p=0,105) e índice de massa corpórea (p=0,157) entre os dois grupos. O Grupo Hospitalizado apresentou mediana de internação de 9,5 dias (7-15; mínimo 3, máximo 17). Em comparação ao Grupo Controle, o Grupo Hospitalizado apresentou redução na capacidade vital forçada (p menor que 0,001), volume expirado forçado no primeiro segundo (p menor que 0,001), relação volume expiratório forçado no primeiro segundo/capacidade vital forçada (p=0,006), pico de fluxo expirado (p menor que 0,001) e fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da capacidade vital forçada (p menor que 0,001), bem como na força de preensão palmar (p=0,001). CONCLUSÕES: Os indivíduos hospitalizados apresentaram redução da força de preensão palmar e dos volumes pulmonares.Downloads
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