El poder de las chicas brasileñas en un campo de roca

Un enfoque contemporáneo del “Do-It-Yourself”

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2021.1.38841

Palabras clave:

Girls Rock Camp, Mediaciones tecnológicas, Riot Grrrl, Do It Yourself.

Resumen

En este artículo discutimos la desigualdad de género en el rock a través del caso de Girls Rock Camp (y su predecesor Riot Grrrl) como una etapa de renegociación de esa identidad. Nos dirigimos a Girls Rock Camp Porto Alegre, y mediante una metodología de inclinación cualitativa, buscamos: a) verificar la historia, los actores involucrados y las estrategias de articulación, producción y difusión de este Girls Rock Camp; b) evaluar el perfil de los participantes y sus principales motivaciones y representaciones; c) investigar el uso del bricolaje y las mediaciones tecnológicas en la transmisión del conocimiento musical y su práctica; y d) investigar la relación entre la participación en este campo y la reconstrucción fortalecida de una identidad femenina basada en el rock.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Paula Guerra, Universidade do Porto (UP), Porto, Portugal.

Doutora em Sociologia pela Universidade do Porto, no Porto, em Portugal. Professora no Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no Porto, Portugal; mestre em Sociologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no Porto, Portugal; professora associada adjunta do Griffith Centre for Social and Cultural Research na Austrália; professora associada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Luiza Bittencourt, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ, Brasil.

Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, RJ, Brasil; mestre em
Comunicação pela UFF. Formada pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil; pós-graduada em Direito do Entretenimento pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil; pós-graduada em Empreendedorismo Musical pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), no Rio de Janeiro, Brasil; pós-graduada em Direito da Propriedade Intelectual pela PUC-Rio, no Rio de Janeiro, Brasil.

Gabriela Cleveston Gelain, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP), São Paulo, SP, Brasil.

Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), em São Leopoldo, RS, Brasil; jornalista pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Santa Maria, RS, Brasil; e doutoranda em Comunicação no PPGCOM em Comunicação e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP), com bolsa integral CAPES, em São Paulo, SP, Brasil

Citas

AMARAL, Adriana; BARBOSA, Camila; POLIVANOV, Beatriz. Subculturas, re(a)presentação e autoironia em sites de rede social: o caso da fanpage “Gótica Desanimada” no Facebook. Revista Lumina, Juiz de Fora, v. 9, n. 2, p.1-18, 2015.

BENNETT, Andy; GUERRA, Paula (ed.). DIY Cultures and underground music scenes. Oxford: Routledge, 2019.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2002.

CONNEL, Raewyn Connell. “Masculinities and Globalization.” Men and Masculinities, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 3-23, 1998.

CONNELL, John; GIBSON, Chris. Sound tracks: popular music identity and place. Londres: Routledge, 2003.

DENORA, Tia. Music in everyday life. Nova York: Cambridge Press, 2000.

DOWNES, Julia. Riot grrrl: the legacy and contemporary landscape of DIY feminist cultural activism. 2010. Disponível em: http://www.academia.edu/263110/Riot_Grrrl_Revolution_Girl_Style_Now_Black_Dog_Publishing_. Acesso em: 10 jan. 2017.

FRITH, Simon; MCROBBIE, Angela. Rock and sexuality. In: FRITH, Simon; GOODWIN, Andrew. On the record: rock, pop and the written word. New York: Taylor & Francis e-Library, 2005. p. 3-19.

IAZZETTA, Fernando. A importância dos dedos para a música feita nas coxas. In: CONGRESSO DA ANPPOMM, 15., 2005, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. p. 1238-1245. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/prof/iazzetta/papers/anppom_2005.pdf Acesso em: 9 jan. 2017.

GASPARETTO, Antônio Junior. Terceira onda feminista. In: Infoescola. 2015. Disponível em: www.infoescola.com/historia/terceira-onda-feminista. Acesso em: 8 jun. 2015.

GELAIN, Gabriela. Releituras, transições e dissidências da subcultura feminista Riot Grrrl no Brasil. 2017. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2017.

GORDON, Kim. A garota da banda: uma autobiografia. 1. ed. Rio de Janeiro: Fabrica 231, 2015.

GUERRA, Paula; BITTENCOURT, Luiza; GELAIN, Gabriela. “Punk Fairytale”: Popular Music, Media, and the (Re)

Production of Gender. In: SEGAL, Marcia Texler; DEMOS, Vasilikie (ed.). Gender and the Media: Women’s Places. Bingley: Emerald Publishing Limited, 2018. p. 49-68.

GUERRA, Paula. GELAIN, Gabriela; MOREIRA, Tânia. Collants, correntes e batons: género e diferença na cultura punk em Portugal e no Brasil. Lectora: revista de dones i textualitat, Barcelona, n. 23, p. 13-34, 2017.

GUERRA, Paula. OLIVEIRA, Ana. Heart of glass: Gender and domination in the early days of punk in Portugal. In: VILOTIJEVIĆ, Dumnić; MEDIĆ, Marija Ivana (ed.). Contemporary Popular Music Studies. Wiesbaden: Springer, 2019. p. 127-136.

GUERRA, Paula. Raw Power: Punk, DIY and Underground Cultures as Spaces of Resistance in Contemporary Portugal. Cultural Sociology, Londres, v. 12, n. 2, p. 241-259, 2018.

GUERRA, Paula. Absolute beginning: ensaio sobre a emergência do rock“n“roll. Música Popular em Revista, Campinas, ano 3, v. 2, p. 145-163, 2015.

HENNION, Antoine, 2011. Pragmática do Gosto. Desigualdade & Diversidade – Revista de Ciências Sociais da PUC-Rio, Rio de Janeiro, n. 8, p. 253-277, jan./jul. 2011.

HODKINSON, Paul. Ageing in a spectacular youth culture: continuity, change and community amongst older goths. The British Journal of Sociology, London, v. 62, n. 2, p. 262-282, 2011.

HOROCHOVSKI, Rodrigo Rossi; MEIRELLES, Giselle. Problematizando o conceito de Empoderamento. In: SEMINÁRIO NACIONAL MOVIMENTOS SOCIAIS, PARTICIPAÇÃO E DEMOCRACIA, 2., 2007, Florianópolis, SC. Anais [...]. Florianópolis, SC: UFSC, 2017. p.485-506.

JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2006.

LATOUR, Bruno. Reagregando o social: uma introdução à teoria do Ator-Rede. Salvador, UFBA, 2012.

LEITE, FLávia. Riot Grrrl: capturas e metamorfoses de uma máquina de guerra. 2015. 320 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2015.

LEONARD, Marion. Gender in the music industry: Rock, discourse and girl power. Londres: Ashgate Publishing, Ltd., 2007.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2000.

LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

MARCUS, Sara. Girls to the Front: The True Story of the Riot Grrrl Revolution. Nova Iorque: Harper Collins, 2010.

O’BRIEN, Lucy. The Woman Punk Made Me. In: SABIN, Roger (ed.). Punk Rock: So What? The Cultural Legacy of Punk. New York: Routledge. p. 186-198.

PEREIRA DE SÁ, Simone. Contribuições da Teoria Ator-Rede para a ecologia midiática da música. Revista

Contemporânea, Salvador da Bahía, v. 12, n. 3, p. 537-555, 2014. Disponível em: www.portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/viewArticle/12402 Acesso em: 2 de nov. de 2019.

PIANO, Doreen. Resisting subjects: DIY feminism and the politics of style in subcultural production. In: MUGGLETON, David; WEINZIERL, Rupert (ed.). The post- subcultures reader. Oxford: Berg, 2003. p. 253-265.

PUTNAM, Robert D.; Goss, Kristin A. Introduction. In: PUTNAM, Robert D. (ed.). Democracies in flux. Nova Iorque: Oxford University Press. 2002. p. 3-19.

RIBEIRO, Jéssyka K. A.; COSTA, Jussara C.; SANTIAGO, Idalina M. F. L. Um jeito diferente e novo de ser feminista: em cena, o Riot Grrrl. Revista Ártemis, Paraíba, v. 13, p. 222-240, 2012.

REDDINGTON, Helen. ‘Lady’ punks in bands: a subculturette? In: MUGGLETON, David; WEINZIERL, Rupert (ed.). The post-subcultures reader. Oxford: Berg, 2003. p. 239-251.

SAFFIOTI, Heleieth I.B. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.

SCHILT, Kristen; GIFFORT, Danielle. “Strong riot women” and the continuity of feminist subcultural participation. In: BENNETT, Andy.; HODKINSON, Paul. Ageing and youth culture: music, style and identity. London: Berg, 2012. p. 153-179.

SHUKER, Roy. Vocabulário de música pop. São Paulo: Hedra, 1999.

TRESCH, John; DOLAN, Emily. Toward a New Organology: Instruments of Music and Science. The History of Science Society. OSIRIS, 2013.

Publicado

2021-08-27

Cómo citar

Guerra, P., Bittencourt, L., & Gelain, G. C. (2021). El poder de las chicas brasileñas en un campo de roca: Un enfoque contemporáneo del “Do-It-Yourself”. Revista FAMECOS, 28(1), e38841. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2021.1.38841

Número

Sección

Medios y Cultura