Trayectorias profesionales de asesores de prensa y periodistas de medios

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2020.1.38661

Palabras clave:

Asesoría de Prensa, Trayectoria profesional, Campo periodístico

Resumen

El objetivo del trabajo fue analizar la trayectoria de los periodistas que trabajan en las oficinas de prensa de la Asamblea Legislativa del Estado de Santa Catarina (Alesc), en la esfera política en interacción con los medios de comunicación y las estrategias de legitimación utilizadas para demarcar su pertenencia al campo periodístico. La perspectiva teórica centrada en los conceptos de campo, capital y habitus de la sociología bourdieusiana realiza el análisis. La información analizada se recopiló en un cuestionario aplicado a 36 profesionales que trabajan en Alesc. El perfil de los asesores es similar al de los periodistas en los medios, caracterizado por la juventud, la profesionalización y una mayor capacitación. La entrada en el subcampo de asesoramiento se realiza a través del capital de licitaciones públicas o trayectoria personal en los medios. La migración al subcampo de la oficina de prensa está justificada por las compensaciones por la visibilidad del campo político, la estabilidad y la seguridad. El habitus adquirido en la capacitación permite compartir información con periodistas de medios y tránsitos entre los campos de asesoría y periodismo. La legitimación y demarcación de posiciones se efectúa mediante el uso de los códigos del periodismo mediático.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Aline Louize Deliberali Rosso, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Ponta Grossa, PR, Brasil.

Doutora e mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, SC, Brasil; professora colaboradora do Departamento de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em Ponta Grossa, PR, Brasil.

Jacques Mick, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil.

Doutor em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil; professor dos Programas de Pós-Graduação em Jornalismo e em Sociologia e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, SC, Brasil.

Citas

ADGHIRNI, Z. L. O jornalista: do mito ao mercado. Estudos em Jornalismo e Mídia, Florianópolis, v. 2, n. 1, p. 45-57, 1. sem. 2005. DOI: https://doi.org/10.5007/%25x.

AUGUSTI, A. R. As relações de poder do campo jornalístico: reflexões sobre as notícias como construção social. Rebej: revista brasileira de encisono do jornalismo (Brasília), Brasília, DF, v. 1, p. 5-24, 2010.

BENEDETI, C. A. A qualidade da informação jornalística: do conceito à prática. Florianópolis: Insular, 2009.

BOURDIEU, P. As regras da arte: a gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

BOURDIEU, P. Homo academicus. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2011b.

BOURDIEU, P. O campo científico. In: ORTIZ, Renato (org.). Pierre Bourdieu. São Paulo: Ática, 1983. (Coleção Grandes Cientistas Sociais, n. 39).

BOURDIEU, P. O Poder Simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 10. ed., 2007.

BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES nº 1, de 27 de setembro de 2013. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Jornalismo, bacharelado, e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 27 de set. 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192.

CAZZAMATTA, R. Sobre o papel das agências de Relações Públicas durante guerras e conflitos. Estudos em Jornalismo e Mídia, Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 25-38, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.5007/1984-6924.2017v14n1p25

CERQUEIRA, L. J. No espaço midiático digital, o indivíduo está bêbado de si mesmo (Entrevista realizada com Carlos Miguel Ruiz Caballero). Estudos de Jornalismo e Mídia, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 165-173, 2018. DOI: https://dx.doi.org/10.5007/19846924.2018v15n1p165

CHAPARRO, M. C. Cem anos de Assessoria de Imprensa. In: DUARTE, J. (org.). Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia: teoria e técnica. São Paulo: Atlas, 2011, p. 33-51.

DEVILLARD, V. Les trajectoires des journalistes détenteurs de carte de presse entre 1990 et 1998. La montée de la précarité. Communication & Langages, Paris, v. 133, 2002 p. 21-32. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/colan_0336-1500_2002_num_133_1_3152

DUARTE, J. A. M. Assessoria de Imprensa: o caso brasileiro. 2001. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. XXIV, n. 1, p. 79-105, 2001. Disponível em: http://www.portcom.intercom.org.br/revistas/index.php/revistaintercom/article/viewFile/1017/919.

FENAJ, Federação Nacional dos Jornalistas. Manual de assessoria de comunicação: Imprensa. Brasília: 2007.

FERRARETTO, E. K.; FERRARETTO, L. A. Assessoria de imprensa: teoria e prática. São Paulo: Summus, 2009.

FIALHO, F. M. As múltiplas definições do conceito de Capital Social. BIB: Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n.º 65, p. 71-87, 1. sem. 2008.

FONSECA, V. P. S. Jornalismo, ação racional conforme os fins e os valores. E-Compós: Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, Brasília, v. 19, n. 1, p. 1-14, jan./abr. 2016. DOI: https://doi.org/10.30962/ec.1149

FRISQUE, C Précarisation du journalisme et porosité croissante avec la communication. Les Cahiers du journalisme, [s. l.], n. o 26. p. 94-115, 2014. Disponível em: http://www.cahiersdujournalisme.net/pdf/26/06_FRISQUE.pdf

GOMES, W.; MAIA, R. C. M. Comunicação e democracia: problemas & perspectivas. São Paulo: Paulus, 2008.

HELOANI, R. O trabalho do jornalista: estresse e qualidade de vida. Interações, São Paulo, v. Xll, n. 22, p. 171-198, jul./dez. 2006. Disponível em: https://pesquisa-eaesp.fgv.br/sites/gvpesquisa.fgv.br/files/arquivos/35402208.pdf

HERMANO, R. T. C. Pierre Bourdieu: a teoria na prática. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, p. 27-55, jan/fev. 2006.

LELO, Thales Vilela. A precarização das condições de trabalho dos jornalistas de São Paulo segmentada por faixas etárias: Uma identidade profissional em risco? Tempo social, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 243-261, 2019. DOI: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2019.146626

MAFEI, M. Assessoria de Imprensa: como se relacionar com a mídia. São Paulo: Contexto, 2008.

MARCHETTI, D. Les sous-champs specialises du journalisme. Réseaux, Mons, Belgica, BE, v. 111, n. 1, p 22-55, 2002. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-reseaux1-2002-1-page-22.htm

MARQUES, F. P. J. A.; MIOLA, E.; SIEBRA, N. Jornalismo, assessoria de imprensa e seus condicionantes organizacionais: uma reflexão a partir das teorias do jornalismo. Animus: Revista Interamericana de Comunicação Midiática, Santa Maria, RS, v. 13, n. 25, p. 145-166, 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.5902/217549779068

MARTELETO, R. M.; SILVA, A. B. de O. Redes e capital social: o enfoque da informação para o desenvolvimento local. Ciência da informação, Brasília, DF, v. 33, n. 3, p. 41-49, 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-19652004000300006

MAURÍCIO. P. A desintegração do modelo de negócios do jornalismo e tentativas para financiar reportagens de qualidade na internet. ALCEU: Revista de Comunicação, Cultura e Política, Rio de Janeiro, v. 18, n. 35, p. 62-78, jul./dez. 2017. Disponível em: http://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/media/A05_p62-78.pdf

MICK, J.; LIMA, S. (coord.). Perfil do jornalista brasileiro: Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012. Florianópolis: Insular Livros, 2013.

MIGUEL, L. F. Os meios de comunicação e a prática política. Lua Nova: Revista de Cultura Política, São Paulo, v. 56 p. 155-184, 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452002000100007

NASCIMENTO, L. Um diploma em disputa: a obrigatoriedade do diploma em jornalismo no Brasil. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 14, n. 1, p. 141-150, 2011. DOI: https://doi.org/10.5216/sec.v14i1.15688

ORTIZ, Renato (org.). Pierre Bourdieu. São Paulo: Ática, 1983. (Coleção Grandes Cientistas Sociais, n. 39).

PETRARCA, Fernanda Rios. O jornalismo como profissão: recursos sociais, titulação acadêmica e inserção profissional dos jornalistas no Rio Grande do Sul. Tese (Doutorado) - UFRG, Porto Alegre, 2007. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10761/000601473.pdf?sequence=1.

PORTES, A. Capital Social: origens e aplicações na sociologia contemporânea. Sociologia, Problemas e Práticas, [s. l.], n°33, p. 133-158, 2000. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/spp/n33/n33a06.pdf

RIBEIRO, V. O campo e o triângulo operacional da assessoria de imprensa. In: GONÇALVES, G.; GUIMARÃES, M. Fronteiras e Fundamentos Conceptuais das Relações Públicas. Covilhã: Livros LabCom, 2014. v. 1, p. 65-87.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Altas, 2009.

RUELLAN, D. Corte e costura do jornalismo. Líbero, [s. l.], Ano IX - nº 18 - Dez 2006, p. 31-40. DOI: http://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2014/05/ Corte-e-costura-do-jornalismo.pdf.

SILVA, M. P. da. As dissonâncias cotidianas nas rotinas dos jornais: o habitus jornalístico e a atribuição de um sentido hegemônico às notícias. Estudos em Jornalismo e Mídia, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 69-84, 2013. DOI: https://doi.org/10.5007/1984-6924.2013v10n1p69

STANDING, G. O precariado: a nova classe perigosa. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.

TAMBOSI, O. Informação e conhecimento no jornalismo. Estudos em Jornalismo e Mídia, Florianópolis, v. 2, n. 2, p. 31-37, 2005. DOI: https://doi.org/10.5007/%25x

TORQUATO, G. Tratado de comunicação organizacional e política. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

TRAVANCAS, I. S. O mundo dos jornalistas. São Paulo: Summus editorial, 1992.

WEBER, M. H. O estatuto da Imagem Pública na disputa política. ECO-Pós, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 11-26, 2009. DOI: https://doi.org/10.29146/eco-pos.v12i3.929

Publicado

2020-12-22

Cómo citar

Rosso, A. L. D., & Mick, J. (2020). Trayectorias profesionales de asesores de prensa y periodistas de medios. Revista FAMECOS, 27(1), e38661. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2020.1.38661

Número

Sección

Periodismo