La (no) cobertura de los riesgos medioambientales: debate acerca de los silenciamientos del periodismo

Autores/as

  • Eloisa Beling Loose Professora do curso de Jornalismo do Centro Universitário Internacional (Uninter).
  • Ângela Camana Doutoranda em Sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Roberto Villar Belmonte Professor de jornalismo ambiental no Centro Universitário Ritter dos Reis - UniRitter e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2017.3.26545

Palabras clave:

Periodismo, Riesgos ambientales, Silenciamientos

Resumen

Este artículo propone un debate sobre el papel del periodismo en lo que se refiere a la visibilidad de los riesgos ambientales, aunque se conozcan  las dificultades encontradas en la cultura periodística sobre el tratamiento preventivo de los asuntos. A partir de la perspectiva de la percepción de riesgos, se refuerza la idea de que el periodismo participa como uno de los factores que pueden generar acción frente a las cuestiones ambientales en razón de su poder amplificador o, por el contrario, contribuir a la no comprensión de los riesgos, cuando los ignora. Después de una revisión de literatura, se verifican los silenciamientos en la cobertura de los transgénicos, de la minería en Mariana (MG) y de la CMPC en Guaíba (RS). Entre las consideraciones, se apunta que los propios valores que guían la construcción de la noticia impiden la emergencia de un periodismo comprometido con la percepción de los riesgos, hecho que dificulta el enfrentamiento de los mismos. Por lo tanto, se argumenta que los cambios de la sociedad deben implicar también en transformaciones de las lógicas periodísticas.

 

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Biografía del autor/a

Eloisa Beling Loose, Professora do curso de Jornalismo do Centro Universitário Internacional (Uninter).

Jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mestre em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Integra o Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental (http://jornalismoemeioambiente.com).

Ângela Camana, Doutoranda em Sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestra em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015) e graduada em Comunicação Social – Jornalismo pela mesma universidade (2012). Atualmente, cursa também o bacharelado em Ciências Sociais na UFRGS. É membro dos grupos de pesquisa TEMAS - Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade (http://www.ufrgs.br/temas/) e Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental (http://jornalismoemeioambiente.com). 

Roberto Villar Belmonte, Professor de jornalismo ambiental no Centro Universitário Ritter dos Reis - UniRitter e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Professor de jornalismo ambiental no Centro Universitário Ritter dos Reis - UniRitter e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Integrante do Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental (CNPq/UFRGS).

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Publicado

2017-08-01

Cómo citar

Beling Loose, E., Camana, Ângela, & Villar Belmonte, R. (2017). La (no) cobertura de los riesgos medioambientales: debate acerca de los silenciamientos del periodismo. Revista FAMECOS, 24(3), ID26545. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2017.3.26545

Número

Sección

Periodismo

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