Música clássica pré-existente no cinema de autor francês nos anos 2010

predominância barroca e processos de escolhas em um mundo digital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.44852

Palavras-chave:

Cinema francês, Cinema contemporâneo, Música pré-existente, Barroco

Resumo

Na Nouvelle Vague, houve um uso relevante de músicas de repertório clássico (Alvim, 2017), geralmente alinhadas ao gosto do diretor ("auter music", segundo Gorbman, 2007), como as peças de Beethoven nos filmes de Godard. Nos filmes franceses contemporâneos, observamos uma recorrência de obras de Bach e Vivaldi, o que poderia ser explicado, em parte, por sua onipresença nas plataformas digitais. Em um corpus escolhido a partir de filmes selecionados pelo Festival de Cannes na década de 2010, analisamos o uso estético desse repertório barroco e as motivações para a escolha.

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Biografia do Autor

Luíza Alvim, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.

Doutor em Comunicação e Cultura (Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil), com estágio de um ano de doutorado na Universidade Paris 3, França, sob orientação de Michel Chion. Sua tese deu origem ao livro "A música no cinema de Robert Bresson". Doutor em Música (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil), com tese sobre música erudita preexistente na Nouvelle Vague francesa. Sua pesquisa de pós-doutorado atual (na Univ de São Paulo, USP, com bolsa do CNPq) é sobre música clássica no cinema contemporâneo.

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Publicado

2023-10-04

Como Citar

Amorim Melo Alvim, L. B. (2023). Música clássica pré-existente no cinema de autor francês nos anos 2010: predominância barroca e processos de escolhas em um mundo digital. Revista FAMECOS, 30(1), e44852. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.44852

Edição

Seção

DOSSIÊ - French Cinematography: from the Lumières & Méliès to VR & AI