Não basta ser DJ: tem que ser underground! Sobre coletivos e comunidades virtuais de música eletrônica no Brasil

Autores

  • Simone Pereira Sá Universidade Federal Fluminense
  • Leonardo de Marchi/ UFF Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2005.26.3303

Palavras-chave:

Internet, comunicação, inteligência coletiva

Resumo

Neste artigo interessa-nos problematizar a perspectiva que entende a Internet como uma mídia essencialmente democrática, onde floresce um novo espaço público de debate. Nele, todos trabalhariam para a construção de uma nova ágora, nos moldes de uma inteligência coletiva.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Simone Pereira Sá, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestrado e doutorado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professora Associada IV da Universidade Federal Fluminense - curso de Estudos de Mídia e Programa de Pós-Graduação em Comunicação, onde coordena o LabCult - Laboratório de Pesquisa em Culturas Urbanas e Tecnologias. No momento, desenvolve pesquisa como professora visitante no Departamento de Música do Kings College, London, U.K. (bolsa CAPES estágio sênior, em andamento, 2015/2016).

Leonardo de Marchi/ UFF, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal Fluminense (1999-2003). Bolsista de Iniciação Científica do CNPq na pesquisa "Música eletrônica, tecnologias da comunicação e dinâmicas identitárias", realizada na UFF (2001-2003). Mestre em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFF (2004-2006), com bolsa concedida pelo CNPq. Doutor em Comunicação e Cultura pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) (2007-2011), com bolsa concedida pelo CNPq. Entre 2009 e 2010, realizou estágio doutoral, tipo Sanduíche, no Departamento de Jornalismo e Comunicação Audiovisual da Universidade Carlos III de Madri (Espanha), contando com auxílio da CAPES, através da bolsa de PDEE. Entre 2012 e 2015, realizou uma pesquisa de Pós-Doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com bolsa concedida pela FAPESP. Desde 2016 é Professor Visitante na Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCS-UERJ) e Professor Substituto na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ). 

Referências

BRUNO, Fernanda & VAZ, Paulo. Agentes.com: cognição, delegação, distribuição. Revista Contracampo, Universidade Federal Fluminense, Niterói, n. 7, p. 23–38, 2002.

ESS, C. El ordenador politico. Hipertexto, democracia e Habermas. In: Landow, G (org.) Teoria del hipetexto. Barcelona: Paidós, 1997.

HOBSBAWN, Eric & RANGER, Terence (org). A Invenção das Tradição. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

JOHNSON, Steven. Cultura da Interface. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

LANDOW, George. Hipertexto. La convergencia de la teoria critica contemporanea y la tecnologia. Barcelona: Ed. Paidós, 1995.

_____. (org.). Teoria del Hipertexto. Barcelona: Ed. Paidós, 1997.

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro: Ed 34, 1993.

_____. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.

REYNOLDS, Simon. Generation Ecstasy: into the world of techno and rave culture Routledge. EUA: 1999.

RHEINGOLD, Howard. The Virtual Community: Homesteading of the Electronic Frontier. Reading, MA: Addison-Wesley, 1993.

SÁ, Simone Pereira de. O Samba em Rede: observações sobre comunidades virtuais e carnaval carioca. Revista Lugar Comum, NEPCOM, Rio de Janeiro, n. 12, p. 107-136, set./dez. 2000.

_____. Utopias Comunais em Rede. Discutindo a noção de comunidade virtual. Revista Fronteiras, Unisinos, São Leopoldo, v. III, n. 2, 2001.

_____. Netnografias. Aproximações microscópicas da sociedade em rede. In: Aidar, J. L. (org.). A crítica das práticas midiáticas. Ed Hacker, 2002.

_____. Comunidades Virtuais e Atividade Ergódica. In: França (org.). Livro do XI COMPÓS 2002. Porto Alegre: ED. Sulina, 2003.

_____. Música eletrônica e tecnologia: reconfigurando a discotecagem. In: LEMOS, André; CUNHA (orgs.). Olhares sobre a cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003.

THORNTON, Sarah. Club Cultures. Music, Media and Subcultural Capital. Wesleyan Univ. Press. Published by University Press of New England, Hanover. Londres, 1996.

TONNIES, F. Community and society. East Lansing, MI: Michigan State Univ.Press, 1957.

TURKLE, Sherry. The Second Self. Cambridge. MIT Press, 1984.

_____. Life on the Screen. Cambridge. MIT Press, 1996.

WATSON, Nessim. Why do we argue about virtual community: a case study of the Phish.Net Fan Community. In: JONES, Steven. Virtual Culture. Identity & Communication in Cybersociety. London. Thousand Oaks, New Delhi: Sage Pub, 1997.

Downloads

Publicado

2008-04-13

Como Citar

Pereira Sá, S., & de Marchi/ UFF, L. (2008). Não basta ser DJ: tem que ser underground! Sobre coletivos e comunidades virtuais de música eletrônica no Brasil. Revista FAMECOS, 12(26), 56–67. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2005.26.3303

Edição

Seção

Cibercultura