Acesso negado: circuit bending, borderlands science fiction e lo-fi sci-fi em Branco Sai, Preto Fica
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2017.1.24331Palavras-chave:
Branco Sai, Preto Fica, Adirley Queirós, ficção científicaResumo
Branco Sai, Preto Fica (2014), de Adirley Queirós, mescla documentário e ficção científica para discutir a cidadania e os direitos civis sob a alça de mira do estado. Realizado com verba de um edital público destinado à produção de filmes documentários, o filme de Adirley Queirós recorre a toda sorte de circuit bending narrativo, cenográfico e de mise-en-scène no sentido de provocar o estranhamento cognitivo de cenários e situações aparentemente familiares e corriqueiros. Branco Sai, Preto Fica é também um filme fronteiriço, híbrido em termos de gênero e regime de representação, e também sua fábula se situa num território de fronteira. Este trabalho pretende analisar Branco Sai, Preto Fica à luz dos conceitos contemporâneos de circuit bending, borderlands science fiction e lo-fi sci-fi.
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