Implicações epistemológicas da pesquisa sobre novas práticas jornalísticas: por onde começar?
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.3.19898Palavras-chave:
Novas práticas jornalísticas. SBPJor. Jornalismo e ciberculturaResumo
Este texto pergunta por onde começar uma pesquisa que busque definir as implicações epistemológicas sobre novas práticas jornalísticas, levando-se em conta que há quase duas década pesquisadores têm se dedicado a compreender os limites e características do jornalismo contemporâneo que responde por várias denominações, a maioria relacionada com os processos tecnológicos de digitalização e convergência de formatos/suportes. Ao buscar subsídios para a indagação inicial, parte do mapeamento de trabalhos relacionados à temática, apresentados em cinco eventos da Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). A pesquisa levantou até 2014 inúmeras denominações que designam as novas práticas; os resultados iniciais sinalizam para novas indagações no âmbito da discussão epistemológica sobre o fazer jornalístico contemporâneo, caracterizado pela hibridação de ambientes e fluxos informativos online e offline, dilatação de fontes e autorias e multiplicidade de dispositivos.
Downloads
Referências
BORELLI, Viviane. O processo de midiatização do jornalismo: desafios e perspectivas da prática laboratorial. In: IV Sipecom (Seminário Internacional de Pesquisas em Comunicação, Estratégias e Identidades Midiáticas), 2011, Santa Maria, RS. Anais... Santa Maria: UFSM: 2011. Disponível em: http://coral.ufsm.br/sipecom/anais/artigos/gt3.html Acesso em 15 mai. 2014.
GOMEZ OROZCO, Jesús. Comunicação social e mudança tecnológica: um cenário de múltiplas desordenamentos. In: MOARES, Denis (org.). Sociedade midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad, 2006.
MARCONDES FILHO, Ciro. Ser Jornalista: o desafio das tecnologias e o fim das ilusões. São Paulo: Paulus, 2009.
MEDITSCH, E. & SEGALA, M. A pesquisa brasileira em jornalismo apresentada na SBPJor. In: II Congresso Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, 2004, Salvador. Anais... Salvador: SBPJor, 2004.
MIELNICZUK, Luciana. Sistematizando alguns conhecimentos sobre o jornalismo na web. In: MACHADO, Elias; PALACIOS, Marcos. Modelos de jornalismo digital. Salvador, BA: Ed. GJOL: Calandra Ed., 2003. p. 37-54.
PISANI, Francis; PIOTET, Dominique. Como a web transforma o mundo: a alquimia das multidões. São Paulo: Senac, 2010.
RENÓ, Denis Porto; VIVAR, Jesús M.Flores. Periodismo transmedia: Reflexiones y técnicas para el ciberperiodista desde los laboratorios de medios interactivos. Madrid: Editorial Fragua, 2012.
RUELLAN, Denis e ADGHIRNI, Zélia Leal. O Jornalismo como invenção permanente: novas práticas, novos atores. 2011. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1559-1.pdf Acesso em: 14 mai. 2014.
STRELOW, Aline. O estado da arte da pesquisa em jornalismo no Brasil: 2000 a 2010. Intexto. Porto Alegre, UFRGS, v. 2, n. 25, p. 67-90, dez. 2011.
ZAMITH, Fernando. A Contextualização no ciberjornalismo. Tese. (Doutorado em Comunicação).Universidade do Porto, Portugal, 2011. Disponível em: http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/57280/2/zamith000148443.pdf . Acesso em: 26 ago. 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.