Perfil clínico psiquiátrico e sociodemográfico de idosos com transtorno de humor depressivo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2357-9641.2022.1.43249

Palavras-chave:

depressão, idoso, psiquiatria geriátrica

Resumo

Objetivos: descrever o perfil clínico e sociodemográfico de idosos portadores de transtorno de humor depressivo. 
Métodos: estudo transversal, que abrangeu os dados da primeira consulta de todos os indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos atendidos no ambulatório de Psiquiatria Geriátrica de um hospital terciário, no período de 2014 a 2019, com diagnóstico de depressão. Os aspectos clínicos psiquiátricos avaliados foram a razão da procura por atendimento, a presença de alguma comorbidade clínica, as internações psiquiátricas prévias e o diagnóstico de depressão unipolar estabelecido com base no DSM-5. As informações sociodemográficas foram idade, sexo, estado civil, escolaridade e atividade laboral. 
Resultados: um total de 119 participantes com diagnóstico de Transtorno Depressivo Maior foram inseridos no estudo. A média de idade foi de 70,9±7,4 anos e 83,2% do sexo feminino. Os homens depressivos eram, na sua maioria, da faixa etária dos 70 aos 79 anos, enquanto as mulheres eram mais jovens (60 aos 69 anos). Os idosos mais jovens com depressão eram casados (52,9%), enquanto os mais velhos eram viúvos. Em relação à escolaridade, os idosos mais velhos tinham menos anos de estudo. Grande parcela dos idosos com depressão apresentava algum tipo de comorbidade clínica (86,4%).
Conclusões: assim, com envelhecimento da população, conhecê-la com maior aprofundamento torna-se uma ferramenta útil para melhor tratá-la. Além disso, quanto mais conhecimento possuímos melhor conseguimos otimizar nossos recursos.

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Biografia do Autor

Fernanda Ziegler Bennemann, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Especialista em Psiquiatria pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, RS, Brasil.

Paula Engroff, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Doutora em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, RS, Brasil.

Letícia Güenter Dannebrock, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Mestre em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, RS, Brasil.

Edgar Chagas Diefenthaeler, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Mestre em Medicina e Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, RS, Brasil.

Vanessa Sgnaolin, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Doutora em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, RS, Brasil.

Alfredo Cataldo Neto, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Doutor em Medicina e Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, RS, Brasil. Professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, RS, Brasil.

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Publicado

2022-09-05

Como Citar

Bennemann, F. Z., Engroff, P., Dannebrock, L. G., Diefenthaeler, E. C., Sgnaolin, V., & Neto, A. C. (2022). Perfil clínico psiquiátrico e sociodemográfico de idosos com transtorno de humor depressivo. PAJAR - Pan-American Journal of Aging Research, 10(1), e43249. https://doi.org/10.15448/2357-9641.2022.1.43249

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