Tradução e adaptação cultural para o português brasileiro do instrumento para rastreio cognitivo Vellore

Autores

  • Fernanda Loureiro Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Geisa Finger Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Irenio Gomes Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.15448/2357-9641.2015.2.22950

Palavras-chave:

Vellore, Idosos, Cognição, Escolaridade, Atenção primária..

Resumo

Realizar a tradução e adaptação cultural para o português brasileiro do instrumento de rastreio de demência Vellore, para aplicação por não especialistas, na comunidade de baixa escolaridade. Método: A tradução e a adaptação cultural se desenvolveram em quatro passos e seguiram as diretrizes estabelecidas pela ISPOR. Inicialmente foi realizada a tradução do instrumento para o português de forma literal após as duas retrotraduções para a língua inglesa que foram realizadas de forma independente e comparadas com a versão original. Resultados: O instrumento final apresentou pequenas modificações em alguns termos usuais, com o intuito de serem facilmente compreendidos em uma população de baixa escolaridade, resultando em alterações semânticas para a adaptação cultural. Conclusão: O Vellore é um instrumento de rastreamento breve, com aplicabilidade em visitas domiciliares por agentes comunitários de saúde ou outro profissional da saúde para o acompanhamento de indivíduos em situação de risco para o desenvolvimento de declínio cognitivo junto a atenção primária. Atualmente, o instrumento Vellore está disponível gratuitamente na versão em português brasileiro, e sua validação está em andamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

OMS: Organização Mundial de Saúde. Integração da Saúde Mental nos cuidados de saúde primários: Uma Perspectiva Global. 2009.

Closs VE, Schwanke CHA. Aging index development in Brazil, regions, and federative units from 1970 to 2010. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2012; 15(3): 443-458.

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores Sociais. [acesso 2015 set. 15 ]. Disponível em http://www.ibge.gov.br.

Folstein MF, Folstein SE, McHugh PR. “Mini-mental state”. A practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician. Journal of Psychiatric Research. 1975; 12(3): 189–98.

Arruda LMD, Avansi TA. Analfabetismo na Terceira Idade: pesquisa do analfabetismo em Sinop-MT. Revista Eventos Pedagógicos. 2014; 5(11): 435–42.

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Informação Demográfica e Socioeconômica. Estudos e Análises. Rio de Janeiro; 2015: 1–163.

Stanley R, Kuruvilla A, Kumar S, et al. The Vellore screening instruments and strategies for the diagnosis of dementia in the community. International psychogeriatrics. 2009; 21(3): 539–47.

Pothen M, Kuruvilla A, Philip K, et al. Common mental disorders among primary care attenders in Vellore, South India: nature, prevalence and risk factors. Int J Soc Psychiatry. 2003; 49 (2): 119–25.

Baeza FLC, Caldieraro M a K, Pinheiro DO, Fleck MP. Translation and cross-cultural adaptation into Brazilian Portuguese of the Measure of Parental Style (MOPS) - A self-reported scale - according to the International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR) recommendations. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2010.

Wild D, Eremenco S, Mear I, et al. Multinational trials - Recommendations on the translations required, approaches to using the same language in different countries, and the approaches to support pooling the data: The ispor patient-reported outcomes translation and linguistic validation go. Value in Health. 2009;12(4):430–40.

Reichenheim ME, Moraes CL. Operacionalização de adaptação transcultural de instrumentos de aferição usados em epidemiologia. Revista de Saude Publica. 2007; 41 (4): 665–73.

Prince M, Livingston G, Katona C. Mental health care for the elderly in low-income countries: a health systems approach. World psychiatry: official journal of the World Psychiatric Association (WPA). 2007; 6 (16): 5–13.

Prince M, Acosta D, Ferri CP, et al. A brief dementia screener suitable for use by non-specialists in resource poor settings-the cross-cultural derivation and validation of the brief Community Screening Instrument for Dementia. Int J Geriatr Psychiatry. 2011; 26(9): 899–907.

Ramos-Cerqueira ATA, Torres AR, Crepaldi AL, et al. Identification of dementia cases in the community: a Brazilian experience. Journal of the American Geriatrics Society. 2005; 53(10): 1738–42.

Löppönen M, Centre TH, Raiha I, et al. Diagnosing cognitive impairment and dementia in primary health care-a more active approach is needed. Age and ageing. 2003; 32(6): 606-612.

Pretti F, Ferreira C, Bansi LO. Serviços de atenção ao idoso e estratégias de cuidado domiciliares e institucionais. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2014; 17 (4): 911–926.

Bittencourt JM, Aprígio DP, Mello HLS, et al. Contribuições da equipe multiprofissional de saúde no programa saúde da família (psf): uma atualização da literatura. Revista Baiana de Saúde Pública. 2007; 31(2): 246–255.

Ferreira CVSC, Solange V, Ferreira C. Processo de trabalho do agente comunitário de saúde e a reestruturação produtiva. Cad Saude Pública. 2009;25(4):898–906.

Downloads

Publicado

2016-03-08

Como Citar

Loureiro, F., Finger, G., & Gomes, I. (2016). Tradução e adaptação cultural para o português brasileiro do instrumento para rastreio cognitivo Vellore. PAJAR - Pan-American Journal of Aging Research, 3(2), 47–52. https://doi.org/10.15448/2357-9641.2015.2.22950

Edição

Seção

Artigo Original

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

> >>