Influência da percepção inferencial na formação de vogal epentética em estrangeirismos

Autores

  • Aline Aver Vanin PUCRS

Palavras-chave:

epêntese, sílaba, percepção, inferência.

Resumo

O objetivo deste texto é mostrar que o fenômeno da epêntese em vocábulos de origem estrangeira é resultado da percepção. Nesse sentido, o falante de português moldará palavras que não lhe são foneticamente habituais a fim de adequá-las ao seu sistema silábico. Parte-se da hipótese de que a percepção do falante em relação à estrutura silábica em sua língua é um elemento-chave na formação de inferências interpretativas quanto à pronúncia de estrangeirismos, visto que, nesse processo, o falante une as informações (fonológicas) adquiridas em contato com sua língua-mãe àquelas da língua estrangeira, criando uma vogal ilusória a fim de que o molde silábico que ele conhece seja preenchido. É por esse motivo que status, por exemplo, pode ser pronunciado com a inserção da vogal epentética como em [is‘tatus].

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Biografia do Autor

Aline Aver Vanin, PUCRS

A autora é doutoranda em Linguística do Programa em Pós-Graduação em Letras da PUC-RS. E-mail: [email protected]

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Publicado

2009-12-23

Como Citar

Vanin, A. A. (2009). Influência da percepção inferencial na formação de vogal epentética em estrangeirismos. Letrônica, 2(2), 71–85. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/5546