Paradoxo de Sorites: uma reflexão semântica sobre vagueza
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2019.2.32479Palabras clave:
Sorites. Vagueza. Semântica.Resumen
No cotidiano, usamos palavras e expressões vagas sem muitas vezes pensarmos sobre isso ou causarmos estranheza em nossos interlocutores. São predicados de vagueza, nos quais a propriedade de ser vago pode não ser tão explícita. Esses predicados são casos incertos ou com a fronteira semântica limítrofe, o que dificulta a clareza da extensão do predicado em si. O objetivo principal deste trabalho, é avaliar os encadeamentos soríticos em uma interface entre a linguística e a lógica. Visto que a vagueza é observada nessas duas áreas do conhecimento. Na lógica, esse tipo de predicado possibilita o desenvolvimento do chamado paradoxo de Sorites, cujo argumento pode ser construído por encadeamento das premissas ou por indução matemática. Usamos, nesse trabalho, o estudo filosófico da vagueza e do paradoxo (PETRILLO, 2005) e, também, o estudo linguístico, em uma semântica de condições de verdade (CHIERCHIA; MCCONNELL-GINET, 1990), para refletirmos sobre como a vagueza é tratada na linguagem.
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