Teoria polifônica da enunciação: claro enigma

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-4301.2018.2.28547

Palabras clave:

Semântica argumentativa, Teoria Polifônica da Enunciação, Compreensão leitora.

Resumen

As dificuldades de leitura estão cada vez mais evidentes nas diferentes avaliações censitárias. Assim, a escola anseia por estratégias de leitura que permitam modificar o atual quadro de competências de leitura. O objetivo deste trabalho é apresentar os diferentes níveis envolvidos num processo de leitura, via perspectiva enunciativa, e analisar uma proposta de trabalho de compreensão leitora a partir da perspectiva da Semântica Argumentativa, mais pontualmente, a partir dos postulados da Teoria Polifônica da Enunciação. A base teórica adotada envolve documentos elaborados e divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), além de autores como Ducrot, Barbisan e Azevedo. Na análise realizada, pode-se perceber o predomínio de questões que valorizam aspectos extratextuais, impossibilitando, ou reduzindo as condições de compreensão leitora. Conclui-se, assim, que embora a leitura esteja no centro de muitas discussões acerca do desempenho dos alunos, poucas são as atividades propostas para que o aluno possa desenvolver a habilidade de reconstituição dos sentidos já existentes no discurso via materialidade linguística.

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Biografía del autor/a

Andréia Inês Hanel Cerezoli, Universidade Federal da Fronteira Sul -UFFS; Universidade de Caxias do Sul - UCS

Mestre em Letras – Estudos linguísticos pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Doutoranda em Letras na Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Carla Roberta Sasset, Universidade de Caxias do Sul

Mestre em Educação pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Doutoranda em Educação na Universidade de Caxias do Sul (UCS).

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Publicado

2018-07-19

Cómo citar

Cerezoli, A. I. H., & Sasset, C. R. (2018). Teoria polifônica da enunciação: claro enigma. Letrônica, 11(2), 247–260. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2018.2.28547