Ainda (e sempre) Saussure: história, memória e discurso em três versões de um mesmo texto
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2018.s.30804Palavras-chave:
CLG, Versões, Publicações, Horizonte de retrospecção e projeção.Resumo
No presente artigo, desenvolveremos uma reflexão acerca do contexto de produção de três versões do Curso de Linguística Geral (CLG), a saber, a versão publicada na Argentina e aquelas publicadas no Brasil e em Portugal. Nosso objetivo é compreender como o CLG é recebido/lido em cada momento histórico fora do contexto francês. Selecionamo-las não só pela relação singular com a língua, mas porque elas são propostas em conjunturas em que o CLG é recebido/lido de forma diferente. Além disso, nas referidas publicações, consideraremos também uma passagem que é bastante controversa, mesmo na edição francesa, aquela que trata do exemplo dado para ilustrar o princípio do arbitrário do signo. Ao comparar essa passagem nas diferentes situações, queremos entender como se inscreve o gesto de interpretação do sujeito que se responsabilizou pela versão da obra em cada um dos países em questão.
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Disponível em:
www.persee.fr/doc/lgge_0458-726x_2005_num_39_159_2655
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