Clarezas (e obscuridades) d' O Desertor de Silva Alvarenga

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-4301.2018.1.28146

Palavras-chave:

Poética, Poesia Setecentista, Poesia colonial, Teoria dos Gêneros, Retórica.

Resumo

O presente trabalho versa sobre a relação entre público e obra na invenção de O desertor de Inácio da Silva Alvarenga (1749-1814), a partir da imitação dos modelos retóricos de longa duração que concorrem no momento de escrita do poema durante o mecenato pombalino. Assim, propõe-se que contra certa ortodoxia das doutrinas de arte de um Cândido Lusitano, Alvarenga produz liames de obscuridade em seu poema heróicômico que, pela natureza mista, fala também a um público misto (o especializado do ambiente acadêmico, no qual a obra foi gestada, e o amplo, idealizado pelo projeto civilizatório pombalino).

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Biografia do Autor

Lucas Bento Pugliesi, Professor Substituto - UFRJ Mestrando - USP

Professor Substituto de Teoria Literária da UFRJ/RJ

Mestrando em Literatura Brasileira pela USP/SP

Bolsista do CNPq

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Publicado

2018-06-27

Como Citar

Pugliesi, L. B. (2018). Clarezas (e obscuridades) d’ O Desertor de Silva Alvarenga. Letrônica, 11(1), 78–90. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2018.1.28146