Patrimônio, mudanças e memórias traumáticas: a Arqueologia da Repressão e da Resistência
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2019.3.33044Palavras-chave:
Arqueologia. Ditaduras. Memórias difíceis. Novos atores.Resumo
O presente artigo tem por objetivo discutir a importância do domínio da Arqueologia da Repressão e da Resistência, em contexto brasileiro e latino-americano, contextualizando a emergência do campo a partir da sua conjuntura histórica e das discussões contemporâneas no âmbito dos Estudos Patrimoniais e da Arqueologia do Presente. Ressalta-se a importância conceitual da mudança no âmbito dos três campos abordados, como justificativa para a emergência de reivindicações de novos atores sociais e de novas interpretações acerca do Patrimônio, que colocam a discussão do estudo e patrimonialização de sítios relacionados a memórias traumáticas (POLLAK, 1989; JELIN, 2001) em lugar de protagonismo na busca por Justiça e Verdade na contemporaneidade.
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